48. Aquele com o Novo Plano

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E embora meus olhos estivessem abertos, eles poderiam muito bem ter sido fechados
E foi que, mais tarde, enquanto o moleiro contava sua história
O rosto dela, a princípio apenas fantasmagórico
Se transformou em um tom mais claro de palidez...

(A Whiter Shade Of Pale - Procol Harum)

Eu havia acabado de sair da minha primeira sessão de terapia

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Eu havia acabado de sair da minha primeira sessão de terapia.

E quando coloquei o pé para fora da clínica, vi o carro do meu pai, parado do outro lado da rua. Ele estava com Genevieve, e os dois pareciam felizes por mim. Digo, não por eu precisar fazer terapia toda semana, mas pelo fato de eu ter aceitado que precisava de ajuda.

E eu começava à achar que aquela havia sido a decisão mais sensata que já tinha tomado em toda a minha vida.

Meu pai e minha madrasta acenaram em minha direção, enquanto eu atravessava a rua. Céus, como se eu já não tivesse os visto.

— Vocês ficaram aqui durante uma hora? –Perguntei assim que parei em frente ao carro.

Os dois se olharam e sorriram em minha direção, enquanto acenavam positivamente com a cabeça.

Revirei os olhos e entrei no carro, me sentando no banco de trás. Então percebi meu pai me olhar pelo retrovisor.

— E então, como foi, solzinho?

— Bem, foi... –Parei para pensar um pouco. Não havia nenhuma resposta certa para aquilo, certo?! — Revigorante.

— E ela não vai falar disso com você. –Genevieve cantarolou para o mais velho, o fazendo revirar os olhos em tom de brincadeira. — Colin, pelo amor de Deus, não seja tão mimado. –Riu, então se virou para mim. — Viu, Summer?! Seu pai anda aprendendo os seus costumes.

— Oras, desta vez eu sou inocente. –Me defendi enquanto erguia as mãos.

Meu pai riu, me fazendo franzir as sobrancelhas.

— O quê foi?

— Eu esperei tanto por esse momento. –Respondeu, com um enorme sorriso no rosto.

Então foi aí que eu me dei conta. Genevieve o fazia feliz, e o fato de eu finalmente a tratar bem, fez toda a diferença para o meu pai. Céus, devia ser um inferno ter que lidar com as minhas birras, quando tudo o que ele queria, era que as mulheres da sua vida fossem amigas.

Acho que tudo bem eu amar a minha mãe e ainda querer que ela volte, mesmo que não seja para ficar com o meu pai, mas eu não precisava desprezar Genevieve por causa daquilo. Não mais, não quando ela me estendeu a mão quando eu estava no fundo do poço.

— Vamos comer pizza. –A sua voz animada me chamou a atenção. E eu sorri, pronta para concordar.

 E eu sorri, pronta para concordar

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O Plano de Summer - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora