Ultimamente eu tenho refletido desesperadamente
Passei minhas noites acordada e fico imaginando o que eu poderia ter feito de outra maneira para fazê-lo ficar
Razão não vai levar à uma solução, acabarei perdida em confusão
Não me importo se você realmente se importa, desde que você não se vá
Então eu choro e rezo e imploro
Me ame, me ame, diga que você me ama...(Lovefool - The Cardigans)
— Não, Susan! Tá maluca? –Exclamei ao celular, pelo que parecia ser a quinta vez. — Sim, eu fiz o convite para a Nancy, mas ela não vai entrar na equipe, ok?!
Desci as escadas lentamente, enquanto que, com a minha mão livre, massageava minha testa, ouvindo Susan resmungar do outro lado da linha.
— Tá, eu tenho que desligar. –Avisei, segundos antes de encerrar a chamada, ao ver o meu pai sentado no sofá, enquanto lia um livro qualquer. — Oi, papai.
Ele levantou o olhar do seu livro, me dando um sorriso.
— Oi, querida. –Retribuí o seu sorriso, e quando estava prestes à sair da sala, ouvi sua voz novamente. — Então, –Ele começou. Marcou a página de seu livro e o fechou, tirando os óculos de leitura em seguida.
Lá vem ele...
— Eu estava pensando, e acho que deveria convidar o seu namorado para jantar conosco.
Congelei diante do seu pedido e me forcei à olhá-lo, que esperava por uma resposta.
— Não sei, papai. Stuart é meio ocupado. –Inventei, dando de ombros em um gesto despreocupado, mesmo que não estivesse gostando absolutamente nada da ideia de trazer o meu falso namorado aqui, de novo, pra variar.
— Que tal no domingo? –Ele propôs, ignorando totalmente a minha desculpa esfarrapada. — Quero conhecer o cara que faz bem à minha filha o quanto antes.
Franzi a testa, e acabei deixando escapar um sorriso enquanto o olhava.
— E como sabe que ele "me faz bem"? –Fiz questão de enfatizar as três últimas palavras. "Me faz bem". Ai, fala sério! Eu poderia até rir com essa.— Não sei, é só a minha intuição, mas imagino que não tenha a pretensão de dar ouvidos à um velho que nem eu. – Meu pai sorriu, sabendo justamente o que eu pensava, e voltou à abrir o seu livro.
Ele tinha razão, pensei. Mas é óbvio que isso não se devia à Stuart. Na verdade, se tinha uma coisa que estava me fazendo bem, era a motivação. Afinal, a motivação era o combustível necessário para eu alcançar a minha vingança, que claro, não era tão simples como eu imaginei no começo.
Suspirei, e olhei para o meu pai.
— Tudo bem. –Forcei um sorriso. — Eu vou falar com ele.
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O Plano de Summer - LIVRO 1
Novela JuvenilSummer Woodsen odeia clichês. E, ironicamente, ela acaba vivendo um. No topo da pirâmide social escolar, sendo considerada por uns, a rainha da Bueller High School, e para outros, a personificação do mal, a garota aparenta ter a vida perfeita, e de...