A Escolha II

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Ter escrito na sua lápide morta por velhinhos alienígenas não é tão legal quanto parece. Na verdade, nem parece legal, talvez seja apenas o pânico me fazendo pensar coisas idiotas.

 De volta a Tardis, eu diria salva, mas não estávamos salvos, a grande decisão era qual o melhor jeito de morrer? Os velhinhos eram horríveis, porém morrer congelada também não me parece um bom jeito.

Decisão difícil.

— Qual a temperatura? — Amy questionou.

— Lá fora bruuu... vários zeros— o Doutor fez um barulho engraçado.— Aqui dentro não sei, mas não sinto meus pés e outras partes.

— Eu acho que minhas partes estão bem— comentou Rory, eu estava agarrada ao loiro tentando não congelar mais rápido que os outros.— Não podemos pedir ajuda?— pegou o telefone.

— Sim, o universo é muito pequeno, deve ter sempre alguém por perto— o senhor do tempo colocou o telefone de volta no local.

Amy se aproximou com o que eu considero ser um dos maiores crimes a moda, e eu não tenho bom gosto. Ela me ajudou a me vestir com o grande tecido azul quadriculado.

— Amy, isso é um crime a moda— falei quando ela terminou de me vestir. 

— Se vamos morrer, nos iremos morrer como uma banda tipica peruana— a ruiva agarrou meu braço. 

— Nos não vamos morrer— Rory falou.

— Nosso tempo está acabando, se cairmos no sono teremos problema— o Doutor falou, ele estava com aquele olhar engraçado de quem pensa em alguma ideia perigosa.— E se a gente se dividi-se? Estaríamos nos dois mundos, mas o senhor dos sonhos fica pulando entre os dois. 

— Boa ideia vegetariano— o velho sinistro apareceu.— Vamos nos dividir, então posso ter uma conversinha com nossas garotas— ele falou com aquele olhar esquisito dele, oficial acho todos os velhos esquisitos, isso inclui o Doutor.— Talvez eu fiquei com elas.

A garota que nunca existiuOnde histórias criam vida. Descubra agora