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Por natureza o ser humano é curioso, isso não sou eu que estou falando, é um fato. Temos esse sentimento de buscar e entender ou explicar, algo de nossa natureza, eu diria, dessa forma evoluímos e conquistamos tudo que queremos.
Estamos constantemente tentando responder perguntas e resolver problemas apenas para podermos entender melhor sobre nós mesmos e sobre o porquê de estarmos aqui. Não são coisas fáceis de responder, e envolve um longo momento de reflexão no chuveiro.
Mas onde eu quero chegar com isso?
É simples, na verdade, desde do início eu tenho perguntas, muitas delas toda hora e isso estava me incomodando muito no começo, mas agora eu sabia que não conseguiria as respostas para essas perguntas. O que me faz pensar na segunda coisa, a frustração, sentimento esse que vem quando não conseguimos o que queremos ou do jeito que queremos, a definição não é bem essa, mas e a minha definição é pronto.
Eu estava divagando novamente, algo bem comum nas últimas semanas. Comecei errado novamente, mania ruim essa de ir de trás para frente, esse não é o início, se bem que talvez seja.
Sete meses, três semanas e dois dias, aproximadamente.
Atualmente eu morava em um hospício, melhor dizendo hospital psiquiátrico.
Essa frase nunca seria colocada de forma tranquila em uma conversa, pelo contrário é uma daquelas coisas que a gente diz e que faz a pessoa cair da cadeira ou cuspir a bebida. Mas aqui estou eu morando em um hospício.
Por quê?
Bom, se tem algo que aprendi e não dizer para a polícia que as estátuas de uma praça pequena se mexem ou que elas matam pessoas. Depois de tudo que aconteceu, eu não acreditei que as coisas pudessem piorar, mas eu estava enganada, as coisas foram de mal a pior em questão de segundos.
Eu ainda não me lembrava de nada antes da praça, de quem sou, onde eu moro ou mesmo parentes, nenhum celular ou documentos. Claro que poderia ficar bem mais estranho que isso, aparentemente eu não existia, o que deixou o policial extremante frustrado, o que me faz voltar no que eu disse no início, mas não vou focar nisso no momento.
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A garota que nunca existiu
أدب الهواةVocê aceitaria viajar com um louco em uma caixa? Encontrada pelo Doutor, um alienígena e Amélia, sua companheira de viagens, Astéria uma garota um pouco confusa e perdida sobre seu passado, decide embarcar junto a eles em suas aventuras pelo tempo...