Capítulo 24

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A adaga negra fez uma dança hipnotizante no ar, mudando a trajetória a cada segundo, a sua velocidade instantânea era como uma serpente dando um bote, e a sua dança obstruiu a direção do ataque, impossibilitando desviar.

Do outro lado o demónio nem sequer olhou para ao ataque, o seu desejo de sangue era somente de despedaçar tudo, e trazer a morte para todos, uma mera víbora que se rastejava na sujeira desde que nasceu poderia chamar a sua atenção?

Ridículo.

Keven achou haver ganhado a luta no seu primeiro ataque, já que ele nem sequer fez esforço e conseguiu arranhar a garganta de Asta, mas quando ele viu o frio olhar do Deus Demônio, ele sabia que havia morrido.

Os seus pensamentos vagavam para apenas uma direção.

“ Como esse garoto conseguiu aquela Sutra?”

O primeiro golpe veio de uma abertura invisível, quando a adaga estava prestes a tocar o corpo de Asta, Keven sentiu uma dor aguda, enquanto o seu corpo se tornava incompleto.

Ele havia acabado de perder um braço, antes que ele pudesse raciocinar a dor, o segundo braço do Ashura desceu, mirando o seu pescoço.

Asta agora estava diferente de antes, cada experiência de quase morte, aumentava o seu poder de forma avassaladora, a última que ele teve que entrar proposicionalmente no estado de quase morte, fez com que a sua força aumentasse de forma atabalhoada.

Mesmo os Terceiro Olho unido teria dificuldades para enfrentar ele agora.

“Basta”

Quando a lâmina fria tocou o pescoço de Keven, uma força avassaladora varreu o salão, empurrando a lâmina para trás.

Mesmo Asta teve que recuar alguns paços para trás.

“ Minha senhora”

Ignorando o seu estado, Keven se curvou para uma mulher que caminhava com passos lentos na sua direção, ela aparentava estar na casa dos vinte anos, sues olhos e cabelos eram púrpuras, que ganhava destaque com sua pele pálida.

Era tão pálida que parecia até estar doente.

“ Pegue o seu braço, peça para Rudh colocar de volta”

Ignorando a nossa presença ela ordenou a Keven, o velho mordomo não excitou, pagando o seu braço decepado, ele saiu do salão sem olhar para trás.

“ Sinto muito por meu servo, ele costuma ser indelicado com algumas questões por motivos pessoais”

“ Pessoais ou não, eu não gosto dele”

A mulher estreitou os olhos, parecia que ela não gostou da minha resposta, suspirando, ela sentou-se numa cadeira próxima, já que a maioria das nessas foi destruiuda com o meu avanço.

“ Tudo bem, justo, que tal nos sentarmos para conversar”

Noelle se aproximou de mim, sem saber o que fazer, parecia que ela percebeu que todos nessa sala eram monstros.

“ Chega de conversar com estranhos, se quer conversar chame um daqueles velhos ali, nós vamos embora”

Algumas veias saltaram do rosto pálido da mulher, eu não me importava se ela ia perder a paciência dela ou não, se ela me atacasse, o seu fim não ia ser menos pior que o de Keven.

Pegando a mão de Noelle eu levei-a para a porta do salão, eu não já ficar mais nenhum segundo aqui, e nem deixaria Noelle voltar aqui, mesmo que fosse um portal de pistas para a mãe dela.

“ Tem certeza que vai embora, não houve pessoas que ousaram rejeitar-me, você é o mais tolo dos tolos se passar por essa porta”

Ignorando a voz, eu abri a porta decidido, se eu quisesse algo, havia algo que me impedia? Ela que vá para o inferno.

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