capítulo 8

895 82 39
                                    

O sol surgiu no horizonte com mais um dos seus famosos “ Acorda vagabundo, no pain no gain” abrindo os olhos eu comecei a repassar as memórias do dia anterior.

“ Uma faze da minha vida já está completa, agora eu vou ter um salário fixo” me levantando da cama suspirei com o corpo relaxado “ Agora e só fazer bastante merda, bem no estilo dos Kuro no Bōgyū”

Me pondo de pé, me alonguei de forma extravagante, minha flexibilidade era igual a de um atleta olímpico, talvez seja por causa da minha habilidade corpo de jogador, graças a ela eu consegui levar meu corpo no limite ignorando as dores e desanimos, foi como o orbe dourado disse, as habilidades separadas não eram nada, mas juntas, era quase uma trapaça.

Com meia hora de alongamentos e alguns exercícios para aquecer eu saí do quarto, a base como esperado, havia mudado de lugar para reparar os estragos feitos ontem pela turma.

Andando calmamente pela base, eu cantarolava uma música, mas eu já não sabia mais a letra, fazia muito tempo que eu ouvi ela na minha última vida então tudo o que podia fazer era cantarolar a melodia.

Não demorou muito para eu achar a escada que levava para o refeitório, apesar de eu achar que tinha mais degraus do que dá última vez.

Na porta do refeitório, eu escutei barulho de talheres e um balido de ovelhas, e só tinha uma pessoa na base que possuía ovelhas.

“ Bom dia, sêniora Charmy, está fazendo o café da manhã?”

Uma garota de 1'50, estava abraçando um grande prato de doces, seu rosto oval era um tanto quanto fofo, parecia uma criança inocente, apesar de ela ter mais de 20 anos, as aparências enganam e muito.

“ Bom dia, sente-se e coma também, eu fiz bastante para todos” com um aceno de mão o seu grimório se abriu.

— Magia de criação de algodão- Ovelhas Cozinheiras.

Ovelhas feitas de puro algodão cresceram no ambiente até uma altura de dois metros, em em movimentos rápidos começaram a preparar uma refeição farta, no tempo que leva para queimar um incenso uma grande quantidade de comida estava servida na mesa.

“ Obrigado pela comida” fiz uma prece rapida em agradecimento, começando a comer logo em seguida.

Tive que me segurar para não chorar, todos esses anos eu sobrevivi comendo batata doce, e depois que eu entrei na floresta durante a viagem eu só comi carne.

Qual foi a última vez que eu comi pão e panquecas com mel? Eu sequer consigo me lembrar.

‘ Obrigado Charmy, você é uma deusa’

Eu devorei tudo o que vi pela frente, até encher a barriga, saindo terminei não pude deixar de me sentir realizado, todo o esforço até aqui, valeu a pena.

“ Obrigado, sêniora Charmy, agora eu vou indo treinar um pouco ”

“ Ok, boa sorte, se sentir fome pode voltar aqui”

Como eu posso dizer... Charmy era tipo aquelas tias da vizinhança que davam doces para as crianças, era um sentimento nostalgico.

Com passos lentos eu fui para o pátio que ficava na frente da base dos Touros Negros, o sol tinha acabado de sair, então provavelmente os integrantes estavam levantando agora.

Me jogando no chão fiz algumas flexões para esquentar o corpo, eu não descansei a refeição por um motivo bem simples, na verdade era até engraçado.

Um guerreiro forte, precisa naturalmente de um corpo forte.

E para manter o corpo de um guerreiro forte em disposição, era nescessário um consumo extravagante de energia, essa energia podia vim da mana ou da comida.

uma nova vida em Clover.Onde histórias criam vida. Descubra agora