demônio.

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Decido voltar para a casa da Day, não posso deixar tudo assim, já que amanhã vou embora e não terei mais tempo pra aproveitar com ela, e aproveitar ela.

Seco minhas lágrimas e ligo o carro, tirando-o do acostamento e fazendo a volta, não demora muito pra chegar na casa de Day, até porque não estou muito longe, desço do carro e bato na porta, que logo é aberta pela mesma, ela me olha de cima a baixo, e acho que seu olhar é de desprezo.

- Oque quer aqui? Esqueceu alguma coisa? - Nunca vi ela ser tão seca assim, acho que nunca vi ela tão brava assim também.

- Sim.

Ela revira os olhos.

- Oque é? Vou pegar pra você.

- A vergonha na cara.

- Como assim?

- Eu não tenho o senso desde que te conheci, sou uma grossa ignorante, Day. Me desculpa. Você meche comigo e eu nunca me senti assim antes, você tem um poder sob mim incrível. Você fez algum feitiço para isso?

- Eu mereço que seja uma grossa ignorante.

- Você está louca? Claro que não merece.

- Se eu estou louca? Talvez... Vai parecer brega oque vou falar mas vai - Ela para um pouco e ri, já falei que a risada dela é a melhor de todas que eu já escutei? - Eu estou louca por você Caroline, se existe alguma feiticeira aqui é você, mas não vamos dar certo.

E então naquele momento, meu brilho sumiu.

- Como sabe?

- Eu vou acabar perdendo você, e...

- Ei, se você escolher não ficar comigo, vai estar me perdendo, se escolher ficar eu prometo que não vai me perder.. Bom, pelo menos por hoje.

Ela me puxa para dentro, fecha a porta e me beija, vamos até a parede e ela me pega no colo, sua língua pede passagem para entrar em minha boca, que eu logo permito, sem demorar muito. Suas mãos estão segurando minha bunda, e sinto um aperto nela, meu corpo já estava pegando fogo por causa daquele beijo, mas agora minha calcinha com certeza estava úmida e eu já estava naturalmente lubrificada.

- Você é minha, escutou? - ela separa o beijo e cochicha em meu ouvido

Meu lado feminista foi pra puta que pariu. Eu sou toda dela, caralho.

- Toda sua, agora me fode. Por favor!

Dayane me leva para cima, até aonde eu penso ser seu quarto, mas assim que ela me coloca no chão e abre a porta é um quarto com as paredes vermelhas, aonde tem uma cama com algemas e um espelho no teto, parece um quarto de Motel, eu me assusto, oque ela quer fazer ali? Eu só queria um lugar confortável sem muita coisa, afinal é minha primeira vez. Day percebe meu desconforto e me olha, com calma me dando atenção o suficiente.

- Você está bem? Quer parar? - Ela se afasta do meu corpo, seu olhar fixo em meus olhos.

- Acho que tudo isso é.. um pouco de mais.

- Você não gosta?

- Na verdade eu não sei... é que eu imaginei minha primeira vez de outro jeito.

Um Amor Imperfeito - Dayrol Onde histórias criam vida. Descubra agora