quem divide, multiplica.

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Depois de um banho demorado, eu coloco uma camisa vermelha colada, com uma calça preta, sem contar a lingerie que estou por baixo, sei que não vou fazer nada essa noite, mas me sinto mais confiante de lingerie. Aliso meu cabelo e faço uma onda na frente, com uma maquiagem trabalhada, coloco um salto alto também vermelho e saio do banheiro, Day já está pronta me esperando.

– Caralho, como a minha mulher é perfeita.

– eu sei que sou. - digo dando de ombros e ela ri – e é por isso que você não precisa de nenhuma outra mulher, não é?

Claro que não, dá onde você tirou essa ideia? Eu amo você.

– Mas você não pensa em ficar com nenhuma outra mulher?

óbvio que não, tudo que eu quero eu encontrei em você.

hmm.. então podemos ir agora, né?

– com certeza, vamos.

Nos duas saímos e chegamos no restaurante depois de um tempo, como eu tinha reservado a maior mesa, as meninas já tinham chegado, e é nesse momento em que eu percebo que elas não sabiam que eram amantes, ou que existia qualquer uma outra, Dayane olha para mim assim que estaciona o carro, o olhar dela me perguntava se eu sabia e era um olhar de desespero.

Você não vai descer do carro? - digo abrindo a porta e saindo

Day demora um pouco para sair, e assim que ela sai, as mulheres olham para ela com um olhar cheio de raiva e eu me seguro para não rir, eu estou realmente com raiva, mas ao mesmo tempo me divertindo com aquela situação, vou até o lado de Day e seguro na mão dela, entrando no restaurante, e logo vem uma loirinha feia (desculpa, mas ela parece um macarrão escorrido) em minha direção.

– Mais uma vadia para lista -ela diz olhando para mim, e depois completa olhando para Day - não é Dayane?

– Cale essa boca para falar dela, Júlia. ‐ Dayane olha com raiva para a menina, e o olhar é retribuído pela mesma

Está defendendo sua amante?

Agora as meninas estão todas em minha volta, em um círculo.

se prestem atenção noque eu vou dizer agora, vocês não passaram de brinquedos sexuais, eu amo a Carol e se eu ouvir alguma de vocês falando algo dela, ou levantarem a mão para ela... ou se quer chegarem perto dela, eu mato vocês.

Ah gente.. por quê brigar? - Dayane me olha desentendida e eu dou um sorriso de canto para a mesma. quem divide multiplica.

– tem razão. - a Loira escorrida vem até mim e coloca as mãos dela na minha cintura eu coloco minhas mãos em torno do pescoço dela e iniciamos um beijo intenso, deixando nossas linguas em sincronia

– MAS QUE PORRA É ESSA??? - Day grita, mas ninguém liga, e então uma por uma vem e me dá um beijo, alguns beijos ruins e outros beijos bons, e sempre que Day tenta separar eu pego a bunda da garota, dando um aperto forte e elas arfam, Day está vermelha de raiva.

Quando chega na quinta menina, Day vai até o carro e volta com uma arma, atirando para o alto, e então paramos assustada.

– A próxima puta que encostar na minha mulher, morre.

– Sua mulher?? Acho que esta claro que não temos mais porra nenhuma.

– Cala a boca Caroline, você é minha, nem que eu tenha que te deixar em cativeiro.

achando que você é quem, Oh rainha da peruada? Eu não tenho medo de você Dayane, você deveria ter medo de mim. E não esqueça, depois de tudo que eu vi no seu celular, isso é o começo.

Pego a chave do carro da mão de Day, e vou até o banco de motorista rapidamente, começando a dirigir, Dayane corre atrás de mim mas não consegue me alcançar.

Não quero ir para casa, não sei oque fazer, mas eu vou fazer uma vingança diferente para cada uma das traições e para cada coisa que ela escondeu de mim.

Eu quero que ela sofra, que ela sinta essa dor que eu estou sentindo, quero despedaçar ela, assim como ela me despedaçou. E oque me dói mais é que ela fez pensar que ela me amava, mas quem ama não faz isso, quem ama de verdade, cuida, protege, não trai, não mente, não finge. Eu não sei aonde fui me meter no dia que eu a conheci, mas sei que vou me arrepender para sempre.

Não quero nunca mais ver Dayane Lima nem pintada de ouro, mas só consigo pensar em nossos momentos juntas, a minha visão está turva, a cada lembrança feliz que vem em minha mente eu só sinto mais raiva e acelero mais o carro, até que eu sinto uma batida e depois não vejo mais nada.

Um Amor Imperfeito - Dayrol Onde histórias criam vida. Descubra agora