POV: Day #3

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Acordo e não vejo mais Carol ao meu lado, não entendendo aonde ela foi, esperando que esteja lá em baixo, vou direto tomar um banho, tomo um banho rápido só para tirar o cheiro de sexo do meu corpo, coloco uma calça de moletom e um cropped preto, com uma cueca feminina e um sutiã sem bojo por baixo.

Princesa? - falo descendo as escadas, vendo se Carol está aqui, aguardo sua resposta e então Mirela aparece em minha frente, consigo ver sangue em suas roupas, desço correndo até ela.

Olá, meu amor. - Ela diz, sorrindo para mim com um sorriso psicopata no rosto

Eu sabia que ela tinha alguma coisa em mente, se ela machucou a Carol ela morre.

– Oi vibora.

– Pensei que eu fosse a "Princesa"

– Pensou errado, vadia.

– É melhor começar a me tratar melhor, meu bem. Ou a sua "princesa" vai sofrer as consequências.

– Oque diabos você fez com ela? Sua filha da puta.

– eu? coloquei ela em um lugar muito especial, com cheiro de mofo e podre, com muitos cadáveres... inclusive, a amiguinha dela.

Você machucou a Luísa? Você tocou nela? Eu vou matar você. - Digo e dou um forte tapa na cara de Mirela.

– Muito obrigada.

– Que?

– Tudo que você fizer comigo apartir de agora, eu vou fazer duas vezes pior com a sua amada.

Eu não resisto e começo a chorar, e olha que eu odeio chorar, mas eu odeio mais ainda me sentir vulnerável, sentir que não tenho força para me defender ou defender o amor da minha vida. Meu "pai" me dizia que o amor é uma fraqueza, e ele não podia amar para permanecer forte, se eu tivesse o ouvido, Luísa estaria bem, Carol estaria bem, estaríamos todos bem.

eu odeio você, saiba disso, você nunca vai significar nada para mim.

– Quero que saiba que eu posso não significar nada para você, mas para mim você significa tudo. E então é o seguinte, ou você fica comigo, ou não fica com mais NINGUÉM. E se escolher ficar com mais ninguém, quem sofre é a Caroline.

– Eu vou descobrir aonde ela está, vou salvar ela e vou matar você logo em seguida.

– Boa sorte, meu amor. Mais saiba que se você fizer isso ela vai te odiar para sempre.

Fico em silêncio, ela já planejou tudo, ela sabe de tudo mas espera... mofo? Cadáveres? Eu sei aonde ela está. Somente vou fingir que não para Mirela não mudar ela de lugar.

– Eu não vou fazer nada, somente oque você quiser, mas solte ela logo, por favor.

– Vou soltar assim que eu comprar as passagens de avião.

– Passagens? Para aonde?

– Para bem longe de você. Aonde você não faça ideia de aonde ela está, aonde você vai enlouquecer esperando ela, procurando por ela.

Você não quer machucar ela.. você quer me machucar.

– Exatamente.

Se ela acha que vai conseguir, está muito enganada, eu sou Day Limns, já sofri para caralho, se eu souber que Carol está segura ela não precisa estar comigo.

Você não vai machucar ela, então?

– Se você não me machucar, não vou machucá-la.

Ok, agora eu só tenho que aguentar essa puta até Carol ser liberada, após isso coloco ela para correr.

– Eu não vou mais te machucar, prometo.

Então transa comigo?

Ok, ela disse que tudo que eu fizer com ela, ela vai fazer com a Carol, será que sexo também conta ou somente a agressão?

Você vai transar com a Carol também?

– Ciúmes, meu amor?

– Talvez..

– Eu sou sua.

– Quem disse que o ciúmes é de você?

Ela fica calada, e então me olha.

Não quero mais transar, preciso da senha do seu cartão.

– Para que?

– Para comprar as passagens para Carol.

– Eu posso comprar, sem nenhum problema.

– Na minha cara está escrito otaria?

– Talvez..

– Dayane, não esqueça que depende de mim para sua amada ser libertada.

Eu já tinha esquecido dessa porra, por alguns segundos, mas ela joga a bola quicando eu só chutei pro gol.

Desculpa, a senha é minha data de nascimento, algo fácil. Compre as melhores passagens, não me importo de gastar.

– Tudo bem, eu vou fazer algumas compras, espero que não se importe de gastar comigo também.

É pela Carol, Dayane. É pela Carol. Repito isso em minha mente por alguns momentos, não suportando mais o fato dela saber direitinho como me manipular, eu odeio ser manipulada. Mas se é pelo bem da Carol, aceito qualquer coisa, contato que essa "qualquer coisa" não a machuque fisicamente e mentalmente.

Falando em machucar mentalmente, tenho que descobrir aonde Carol está, e se Luísa está mesmo morta, não posso deixar Carol ver isso, a não ser que seja em um enterro, e mesmo assim Carol vai me odiar, por ter feito tudo isso, afinal por mais que eu não queira, é minha culpa o sangue de Luísa derramado, o sangue dela está em minhas mãos, e se algo acontecer com a Carol, o sangue da minha sereia ruiva também vai estar, e eu não vou suportar essa dor.

– Pode fazer suas compras.

Ela sorri e me dá um beijo demorado, que por mais de tanto odio e raiva que eu estou sentindo por ela, eu tive que corresponder, quase mordi a boca dela mas consegui controlar meus impulsos.

Tchau, meu amor.

Ela diz e sai, agora sei para aonde tenho que ir, torço para ela ter sido burra o suficiente e ter escondido a Carol aonde eu quardo os corpos das minhas vítimas, por mais que eu saiba que ela vai me odiar se souber que aquelas vítimas fui eu quem matei, é melhor que ela saia logo daquele lugar, principalmente se o corpo de Luísa estiver lá mesmo, e estou rezando para que não esteja, porque além de a Carol me odiar, Luísa também é minha amiga, e eu não consigo pensar em perder minha fanfiqueira membro do FBI e Cupido. Ela é incrível, e seria uma perda muito grande para todos.

Um Amor Imperfeito - Dayrol Onde histórias criam vida. Descubra agora