𝐍𝐨𝐣𝐞𝐧𝐭𝐚.

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Ligo pra Luísa, não faço a mínima ideia de onde a Day mora, mas Luísa é tipo uma detetive, então se ela não saber, ninguém mais sabe.

– Oi Carol, tá tudo bem? - ela diz assim que atende o telefone, provavelmente no 3 toque

– Oi Lu, sim, e você?

bem, oque você quer?

– Nossa, pelo jeito eu te ligo quando quero as coisas?

– Sim, é exatamente isso, se não você manda mensagem.

bom, você sabe aonde a Day mora?

Não, mas descubro, 5 minutos.

Ela desliga o telefone e eu visto uma roupa descente para sair na rua, mas nada de mais também, eu diria que uma roupa para ir na padaria que consiste em: uma calça de moletom cinza, um cropped preto e um tênis daqueles de 50 reais. Luísa me liga novamente e eu atendo o mais rápido possível.

– Amiga, ela mora na rua Florence, casa 234.

– Caralho, como descobriu? Perguntou pra ela?

Não, vi uma foto dela no Instagram em frente a casa e procurei no Google Maps pela casa.

– Amiga, vou te contratar como detetive particular.

– Pode contratar, aceitando emprego.

– E o bar?

– Você saiu de , e vi que para mim o melhor era também sair, pois aquele lugar é horrível.

– Que bom que se livrou daquele lixo, agora eu preciso ir.

– Vai encontrar o seu amor. BEIJINHOS!

– ELA NÃO É MEU AMOR.

– É oque veremos.

Ela diz e desliga o telefone, eu estou pronta para ir na casa de Dayane e perguntar se ela é a Gangster. Eu pego a camisa que ela me deu e saio de casa, minha mãe me emprestou o carro então coloco no GPS a rua onde Luísa falou e após uns 20 minutos chego na casa dela.

Vejo que o carro dela está esta estacionado em frente a casa, ótimo, então sabemos que ela está aqui. A casa dela não é uma casa, é uma mansão, e a casa por fora é de tons escuros, a parede tem um tom de preto fosco e as janelas são de madeira preta. Ela tem dinheiro, isso não dá para negar. Bato na porta da casa dela e ela abre, quando me vê não consigo desvendar o seu olhar, ela abre o caminho e aponta para dentro com a cabeça, então eu entro e me encosto em uma estante baixa que está ali.

– Veio devolver minha camiseta, ou terminar oque estávamos fazendo? - agora aquele sorrisinho safado, de canto que eu conheço bem apareceu, sinto-me mais aliviada.

– Vim conversar e devolver a camiseta.

– Eu achei que a minha ideia é bem mais interessante.

– Sim, a sua ideia é ótima, mas temos que conversar, não podemos continuar assim. Eu quero entender você.

– Me entender? Achei que a difícil de entender aqui era você? - ela se encosta na parede, a minha frente, o corredor é largo então estamos distantes, mas o jeito que ela me olha, faz parecer que estamos coladas.

Um Amor Imperfeito - Dayrol Onde histórias criam vida. Descubra agora