Um Amor Imperfeito - Dayrol

Culpa

Acordo em um hospital, novamente por culpa da Dayane, minha mãe está dormindo em uma cadeira do hospital, e vejo Dayane passar pela porta, entrando no quarto, eu a olho com raiva e vejo lágrimas descendo dos olhos dela.

– Está chorando? Pare de teatro vadia. - Digo a olhando com raiva

– Ei, não fala assim, eu amo você.

– Ama?? Você ama? Desde quando você ama alguém?

– eu só não sei amar do jeito certo, estou aprendendo com você.

– Não tenho vocação para ser professora.

– Carol.. por favor..

– Sabe de quem é a culpa de eu estar aqui? Eu já estive no hospital duas vezes somente esse ano, e sabe de quem é a Culpa Dayane? Sua. A culpa das duas vezes é sua. Você é uma vadia, egoísta, idiota, que só pensa em si mesma, narcisista e que só serve para me fazer mal.

Eu não sei oque eu estou dizendo, e toda essa situação só está partindo meu coração, mas sinto que se eu não falar, eu vou explodir.

– Você está me machucando.

– que ótimo, porque eu também estou machucada, tanto emocionalmente e tanto fisicamente, e tudo isso é sua culpa.

-A culpa não é minha se você não sabe dirigir direito

– Sim, a culpa é totalmente sua, você me traiu, me deixou irritada, me deixou dirigir estando fora de mim, você nunca se preocupou comigo, e oque acabou de dizer só prova isso.

– Foi você que tirou a chave da minha mão, eu tentei ir atrás de você mais você saiu que nem louca.

– E você queria que eu saísse como? Sua imunda, se fosse você no meu lugar, se você pegasse o meu celular e visse todas aquelas mensagens, oque você faria Dayane?

-chega Caroline você não manda na minha vida,você não sabe de nada sobre mim entendeu? então cala a boca.

– Cala a boca? Nós duas tínhamos a porra de um relacionamento, você nunca me apoiou, nunca se abriu para mim, então se eu não sei porra nenhuma sobre sua vida, a culpa não é minha. Mas de você ser uma assasina, uma gangster, uma traficante, uma pessoa sem coração, a única pessoa que tem culpa disso é você, sem falar na traição.

-Você quer que eu me abra pra você tudo bem, você não passa de um brinquedo para mim se eu quiser eu posso te usar a qualquer momento, eu não te amo Caroline e eu nunca te amei, você não passa de mais uma vadia que eu fodo.

– Obrigada pela consideração, Dayane. Obrigada por suas belas palavras. Obrigada por sempre se preocupar comigo. - falo em tom irônico, e deixo lágrimas escorrerem, agora sei que se eu falar algo, pelo choro forte, vou acabar soluçando, mas não estou nem aí. – Você não me ama? Só me iludiu? Eu estava certa, então? Me arrependo de ter voltado aquele Dia, na sua casa. Me arrependo de ter te dado a minha virgindade, Me arrependo de cada momento em que passamos juntas. Me arrependo de ter te recebido em minha casa. Mas eu não me arrependo de ter te amado, porque eu te amei, muito. E você me serviu para me provar uma coisa, o amor é uma fraqueza. Fui seu brinquedo sexual? Que ótimo, você me ensinou várias coisas, e eu poderei usar delas com todas as pessoas que eu pegar daqui para a frente, inclusive com suas 15 amantes, vai ser um prazer ser tocada por elas, gemer no ouvido delas, foder elas. E vou fazer questão que você fique sabendo de cada garota que transar comigo.

-Entenda, Caroline. você é MEU brinquedo e demais ninguém. Então se eu ficar sabendo que você está dando pra qualquer um como se fosse uma cadela no cio,eu vou atrás de você e não queira saber o que eu vou fazer com você, ouviu meu amor?

– Olha aqui, Dayane. Eu não vou dar para qualquer um, eu somente vou dar para quem EU quiser. E eu preciso falar para você quantas vezes que eu não tenho medo de você e dessa sua poze de fodona? Quer um brinquedo sexual? Compra um vibrador e se fode.

- lembre-se bem das minhas palavras, transe com qualquer um que não seja eu,que eu faço da sua vida um inferno

– então já que terminamos, segundo você, eu tenho que ficar com tesão acumulado para sempre?

-Não será necessário você pode vim até mim a qualquer momento que eu resolvo esse problema.

– eu juro que eu daria pra você, se eu não tivesse com tanta raiva e não sentisse nojo de olhar para sua cara, e claro, se você não fosse tão hipócrita. Quer dizer que você pode dar e foder quem você quiser e eu não posso?

- você quer que eu seja apenas sua? Porque se quiser eu posso.

– Dayane, mas que caralho. Eu sempre quis isso desde sempre, eu só não imaginei que chegaríamos aqui com tudo que eu imaginei jogado pelo ralo, você não pode ser apenas minha, porque se pudesse tinha sido desde o começo, como eu fui só sua desde o começo.

-Se é assim então tá bom, adeus Caroline.

Dayane sai do quarto, olho para a minha mãe e a mesma está acordada, ela vem até a mim e me abraça.

– Desculpa por te acordar, mãe. - digo enquanto abraço ela, escondendo meu rosto e seu pescoço.

- você não me acordou minha princesa, eu ouvi a conversa entre você duas.

– ela me traiu, mãe. Com 15 garotas, a merda de 15 garotas.

- Eu sei que é difícil para você tudo isso, mais você tem que esquecer e seguir em frente

– Não, mãe. Eu vou fazer ela sofrer, eu vou fazer ela se arrepender de ter nascido, ela vai se arrepender de ter me conhecido, de ter me iludido.

-você tem razão mais mesmo assim tome cuidado, você não sabe oque ela pode fazer com você.

– ela não tem coragem de fazer nada comigo, eu posso ser pior que ela, basta eu querer.

- eu sei, ela nunca te machucaria mais ainda assim, eu sou sua mãe e me preocupo com você.

–  mãe, relaxa, eu só vou transar com algumas pessoas e deixar que ela saiba, além de foder todos os esquemas de roubos e assaltos que ela planejar.

- minha filha não fale desse jeito não, se não eu tenho um ataque cardíaco.

– Relaxa, mãe.

Fico ali por mais algumas horas, fazendo exames e depois saio daquele hospital, está tudo bem. E eu estou pronta para começar minha vingança.