PRÓLOGO 51-

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Manhã do dia 17 de Abril de 2007

Alicia's pov on~

Eu acordei sonolenta ainda, tentando processar tudo o que tinha acontecido ontem, e quanto mais a ordem dos fatos se organizava em minha cabeça, mais envergonhada eu ficava.

Até que eu tive meu último pensamento até surtar internamente...eu transei com Tom Kaulitz...

Meus olhos se arregalaram instantaneamente, enquanto eu me levantei brutalmente, olhando o corpo semi nu de Tom ao meu lado.

Merda, merda, merda! MERDA.

Me levantei rapidamente, pegando as roupas que estavam pelo chão do quarto, eu só queria sumir dali.

Tom se mexia na cama, tentando não acordar com toda a barulheira. Senti um incômodo na lombar e na região do quadril.

Me lembrei das tatuagens, e quis chorar de desespero naquela hora.

Mas que merda! O que diabos eu fiz.

Tudo naquele momento parecia dramático demais, e provavelmente era.

Eu bebi pela primeira vez, fiz duas tatuagens, falei com Tom, e aliás, TRANSEI COM ELE. Perdi minha virgindade, dei uma entrevista importante sobre meu álbum. Eu tinha vivido oq eu não vivi em 16 anos, EM UMA NOITE COM AQUELES IDIOTAS!

Enquanto eu me vestia o mais rápido possível, só pensava quem eu iria matar primeiro, Bill, ou Tom, e por último; meu suicídio.

Quando eu finalmente terminei de me vestir, peguei minha bolsa, e rapidamente liguei para um táxi mais rápido. Pouco me importava se eu iria sair daquele apartamento de cueca e blusão, eu só queria ir para casa.

Enquanto eu esperava ao lado de fora, no vento que movia meus cabelos loucamente, mandei uma mensagem para Mia, aonde dizia: "Mia Baiëne, preciso que me encontre na minha casa, o mais rápido possível! Ass:. Alicia Schmütz."

Talvez eu assustasse ela, mas quem se importava? Logo encaminhei a mensagem para Bill também. O circo estava armado.

Vi o táxi chegar, e prontamente entrei no mesmo.

Todo o trajeto de volta a minha casa foi bastante pensativo para mim...

Minha mãe vai me deserdar, e nunca mais vai falar comigo.

Eu estava prestes a entrar em parafusos quando o carro parou bem em frente a minha casa. Desci e agradeci ao motorista.

O dia estava nublado e bem frio...minhas roupas curtas me faziam sentir ainda mais aquela brisa gelada em meu rosto e pernas.

Respirei fundo fechando meus olhos, torcendo para que minha mãe ainda estivesse dormindo, o que era bastante improvável, pois já passavam das 10:00 da manhã.

Apertei o interfone, e logo a grande porta se abriu para mim...entrei sorrateiramente, e caminhei até a cozinha, encontrando a senhora que me ajudava com a limpeza da casa.

Alicia- Oi Dona Rose...minha mãe já acordou?- Perguntei, rezando para que ela dissesse um não.

Rose- Oi querida, já sim!- Meu coração parou por alguns segundos, pensando que minha mãe iria aparecer atrás de mim como um demônio querendo comer meus órgãos.- Mas ela saiu! Foi ao mercado.

Alicia- Ótimo!- Suspirei extremamente aliviada, eu ainda tenho tempo de me culpar antes de me matarem.

Alicia- Quando ela chegar, avisa que estarei ocupada no meu quarto.- Sai da cozinha rapidamente, sem deixar que a senhorinha me respondesse.

O Som do Coração | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora