Gravidez Inesperada - SasuSaku ( CONCLUÍDA )

Capítulo 22 - Karin ( Parte 2 )

K A R I N

1 mês depois...

Eu estava em estado decadente, Samui estava preocupada comigo, até que resolvemos ir ao hospital, mas para a minha tristeza o médico não passou nada demais e disse que era só um mal estar. Quando chegamos em casa, recebi uma notificação no meu celular que era do meu calendário menstrual. Foi então que um meu coração acelerou, senti minhas mãos trêmulas e era como se eu tivesse pegado um soco no estômago.

Samui foi para a cozinha falar ao celular, foi o tempo que eu subi para o meu quarto. Adentrei o local e olhei novamente meu celular, e a minha menstruação estava atrasada a 20 dias, e eu literalmente não me toquei.

Precisei de um tempo para tentar me recompor, comecei a sentir uma vontade enorme de chorar.

Criei coragem e saí de casa para comprar um teste de gravidez, quando passei pela sala Samui estava sentada assistindo TV, ela perguntou para onde eu ia, mas eu saí tão depressa e assustada que não respondi.

Alguns minutos depois, eu já havia voltado para casa, com cinco testes dentro de uma sacola. Entrei no banheiro, e logo de cara fiz dois teste de uma única vez, e quando o positivo veio, eu não consegui me conter e comecei a chorar, fui para o meu quarto e me joguei na cama chorando litros.

Isso não deveria ter acontecido, eu não queria isso agora, estou passando por uma situação péssima, o que eu vou fazer com um filho nessas condições?

Peguei meu celular e com as mãos trêmulas, e decidi mandar uma mensagem para Suigetsu.

Mas como eu iria aparecer depois de um mês, quando eu não respondi nenhuma das suas milhões de mensagens?

Então decidi ligar.

Com as mãos trêmulas, liguei a primeira vez e ele não atendeu, mas não desisti e liguei mais uma vez, até que dessa vez ele atendeu.

" — Suigetsu Hozuki, quem fala?"

— S-sou eu, Karin! — Falei com a voz trêmula, pelo visto ele não tinha mais meu número salvo.

" — Olha só, achei que não quisesse mais olhar na minha cara depois de você ter fugido aquele dia e não ter respondido minhas mensagens. — disse, mas parecia sério. — O que você quer?

— E-eu estou... eu... ah meu deus! — disse desabando mais uma vez. — Eu preciso que você acredite em mim.

" — O que aconteceu, Karin?"

— E-eu acho que estou grávida! — falei de uma vez, mas pude escutar ele se engasgar com alguma coisa.

" — C-como? Você tem certeza disso?"

— Certeza eu não tenho, mas fiz dois testes e deram positivo. — Falei olhando para os palitinhos que estavam no chão. — Eu estou desesperada.

" — Eu não estou mais em Cancún, mas eu posso tentar ir esse final de semana. Não faz nada até eu chegar aí!" — disse respirando fundo — Puta merda, isso não pode estar acontecendo!

Nada respondi, desliguei e continuei trancada dentro do meu quarto o resto do dia. Samui bateu algumas vezes perguntando o que eu tinha, mas eu não estava em condições de falar com ninguém no momento. E por mais incrível que pareça, tia Kushina me ligou à noite só para saber como eu estava, e não aguentei e contei para ela o que havia acontecido, mas pedi para que ela não contasse a ninguém até eu falar com Suigetsu e resolvermos juntos o que faremos, e ela me prometeu que não contaria.

(...)

Os dias se passaram, Suigetsu veio para Cancún e nós tivemos uma boa e longa conversa sobre a gravidez - que estava oficializada depois do exame de sangue que fiz para ter a certeza -, me desesperei quando vi o resultado, mas com o apoio de Samui e Suigetsu, me acalmei e comecei a gostar bastante da idéia de que serei mamãe. Suigetsu chorou quando escutou os batimentos do baby na primeira ultrassom e me levou às lágrimas também.