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— Ao estilo de Aluado e Almofadinhas - ele sorriu

E logo tudo começou a girar

Selene piscou repetidas vezes, os sons e rostos familiares ao seu redor pareciam ser puxados por alguma força misteriosa. Ela se viu no porão dos Travers, mais uma vez. Uma sensação de desorientação a envolveu.

— Por que não funcionou? — Teddy perguntou, sua expressão uma mistura de frustração e confusão.

— É impossível que não tenha funcionado — Hermione murmurou, mais para si mesma do que para os outros.

— Tentem novamente. Vocês precisam sair daqui — Sophie apelou, sua ansiedade visível em seus olhos.

— Pessoal, acho que sou eu... Não estou forte o suficiente para fazer essa viagem. Devíamos voltar para casa... e depois tentar de novo — Selene disse, tentando não refletir o medo e a confusão na sua voz

— Selene, não temos garantia de outra oportunidade — Teddy disse, sua voz carregada de urgência.

— Tem certeza? — Harry perguntou, preocupação evidente em seus olhos. — Não sei se Sophie pode nos trazer de volta aqui outra vez.

— Já sabemos onde o vira-tempo está, e vocês não precisam vir pessoalmente — Selene explicou, tentando manter a calma. — Além disso, agora temos a ajuda do Monstro. Por falar nele, onde ele está?

— Ele foi levar os outros de volta à sede — Ron informou.

— Vem, vou te ajudar — Fred ofereceu, pegando Selene no colo com gentileza.

— Cuidem-se e não deixem de me dar notícias — Sophie expressou sua preocupação.

— Eu que deveria estar preocupada contigo — Selene respondeu com um sorriso fraco.

— Eu sei me cuidar, e Hermione me deu uma moeda para nos comunicarmos — Sophie piscou.

Em seguida, Harry convocou o elfo Monstro, que conduziu todos de volta à casa de Sirius.

— Você parece estranha — Fred comentou enquanto colocava Selene no sofá da casa de Sirius.

— Só estou cansada e fraca — Selene respondeu, suas palavras carregadas de exaustão e desapontamento.

— O que aconteceu? Por que vocês não conseguiram? — Ginny perguntou, voltando-se para eles ao entrar na sala.

— Vocês podem explicar tudo para eles? — Selene pediu ao trio, sabendo que ela estava à beira de um esgotamento.

—  Eu te levo para descansar — Fred ofereceu, expressando sua preocupação de maneira gentil.

Enquanto Fred levava Selene para o quarto, o grupo restante começou a compartilhar os detalhes do que havia acontecido.
Todos pareciam ter compreendido que o estado de saúde de Selene poderia ter sido o fator que impediu o sucesso da viagem no tempo. Todos, exceto Teddy. Naquela noite, ele se dirigiu ao quarto dela e bateu duas vezes na porta.

— Pode entrar — ela respondeu rapidamente, virando-se para encará-lo quando ele entrou. — Oi, Teddy.

— Como foi? — ele perguntou, seu tom carregado de curiosidade e ansiedade.

— Como foi o quê? — Selene respondeu, embora já imaginando aonde aquela conversa iria.

— A viagem no tempo.

— Teddy... Nós não conseguimos ir — ela admitiu, seu olhar evitando o dele.

— Eu reconheceria essa expressão confusa pós-viagem no tempo em qualquer lugar, Selene. Além disso, você não estava usando o elástico de cabelo no seu braço — ele apontou para o elástico no seu braço esquerdo, e uma lembrança de Marlene veio à mente dela.

Dobra no Tempo (Vol 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora