• Fênix

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No outro dia Harry, Ron e Hermione foram os primeiros a chegarem ao café da manhã

— Nem tivemos tempo de conversar sobre isso né - Hermione disse sentando

— Maluquice total - Ron falou

— Não sei o que mais me chocou - Harry começou a falar - Ver os meus pais e todos ali adolescentes ou ver os nossos filhos adolescentes

— Eu ainda não tô sabendo lidar com eles tão grandes e cheio de personalidade - Ron falou

— Alvo nem fala comigo direito - Harry confessou

— Será que foi algo por ele ser da sonserina? - Hermione perguntou

— Não acho que eu agiria mal... eu coloquei o nome de Snape nele, um sonserino

— Ou pode ser aquelas coisas que Hugo estava falando - Ron disse

— O que dele ser quase uma menina? - Hermione disse - Preciso voltar e colocar Hugo na linha

— Eu notei algo entre ele e o filho do Malfoy - Harry disse - Vou perguntar pra ele

— Não, você não! Deixa que eu pergunto - Hermione disse - Você não é bom com palavras

— Obrigada pelo elogio - ele sorriu

— E a Ginny? - Ron perguntou baixo

— Cada vez pior - Harry disse - Não sei se ela vai suportar essa leitura até o fim

— Não achei que isso tivesse afetado tanto ela - Ele respondeu

— Óbvio que afetaria, olha o tanto de coisa que aconteceu com ela ainda uma criança. Ser possuída por Voldemort, atacado vários alunos... é peso demais e ela não tinha apoio nenhum - Hermione disse

— Não sei mais o que fazer pra ela melhorar, tá acabando comigo ver ela assim - Harry falou

— Harry, ela precisa passar por isso pra superar toda essa história - Hermione segurou a mão do amigo - E agora ela tem várias pessoas pra apoia-la - Ela é forte, vai passar por isso

Pouco a pouco os outros chegaram e voltaram a sala para a leitura após o café, Molly que estava com o livro começou.

—CAPÍTULO DOZE
—A Poção Polissuco

No alto da escada eles desceram, a Profa McGonagall bateu a uma porta que se abriu silenciosamente, e eles entraram. A professora disse a Harry que esperasse e o deixou ali, sozinho. Harry olhou à volta. Uma coisa era certa: de todas as salas de professores que visitara até aquele dia, a de Dumbledore era de longe a mais interessante. Se não estivesse apavorado com a iminência de ser expulso da escola, ele teria ficado muito feliz com a oportunidade de examiná-la.

— Nem ele acredita que vai ser realmente expulso - Alice disse

Era uma sala bonita e circular, cheia de ruídos engraçados. Havia vários instrumentos de prata curiosos sobre mesas de pernas finas, que giravam e soltavam pequenas baforadas de fumaça. As paredes estavam cobertas de retratos de antigos diretores e diretoras, todos eles cochilavam tranquilamente em suas molduras. Havia também uma enorme escrivaninha de pés de garra, e, pousado sobre uma prateleira atrás dela, um chapéu de bruxo surrado e roto –o Chapéu Seletor. Harry hesitou. Lançou um olhar desconfiado às bruxas e aos bruxos que dormiam nas paredes. Certamente não faria mal se ele apanhasse o chapéu e o experimentasse outra vez? Só para ver... só para se certificar de que ele o pusera na casa certa... Sem fazer barulho, deu a volta à escrivaninha, tirou o chapéu da prateleira e colocou-o devagarinho na cabeça. Era largo demais e lhe cobriu os olhos, exatamente como acontecera da primeira vez em que o experimentara. Harry ficou olhando a escuridão dentro do chapéu, à espera. Então uma vozinha disse em seu ouvido:
Caraminholas na cabeça, Harry Potter?”

Dobra no Tempo (Vol 2) Onde histórias criam vida. Descubra agora