CAPÍTULO 24

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A espera com Eli até a hora de ir foi extremamente agradável, ele tentou ver um filme de luta comigo, mas a cada cena, parava para me explicar cada movimento feito na luta

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A espera com Eli até a hora de ir foi extremamente agradável, ele tentou ver um filme de luta comigo, mas a cada cena, parava para me explicar cada movimento feito na luta.

Meu pai aproveitou que iria ir mais tarde e nos deu carona até a academia que Thomas e Eli treinavam, o garoto pegou meu lugar na frente para explicar o caminho para meu pai.

Quando chegamos, me surpreendi pelo tamanho do lugar, era um galpão enorme por fora, as paredes tingidas de preto e tinha um portão enorme e vermelho.

— Preciso ir, qualquer coisa me manda mensagem, te amo. - papai se despede, me dando um beijo no topo da cabeça. — E você pode aparecer lá em casa mais vezes, garotinho.

Meu pai bagunça os cabelos claros de Eli, que faz uma careta.

— Sou praticamente um adolescente. - corrigiu meu pai.

— Ah claro, tem razão jovem, espero te ver logo.

— Eu gosto de jovem e tchau pai da Crystal, a gente vai se ver MUUUITO agora. - o tom do garoto era de acusação, laçando um olhar cúmplice pra mim.

— Estou sabendo da novidade. - diz meu pai rindo. — Até mais crianças.

Ele acena, indo embora com o carro.

— Seu pai é legal. - comentou Eli, indo em direção ao portão gigante, mas parou e olhou para trás quando viu que eu mal me mexi, eu estava me sentindo intimidada pelo lugar. — Ué, não vai vim?

Peguei meu caderno, escrevendo nele:

"To com medo e se ele não gostar de eu ter vindo? Ou o treinador de vocês, nunca fui em um lugar assim."

Mostrei pra ele, que lê tudo com atenção. Eli me olha como se buscasse uma solução em cada parte do cérebro dele.

— Tudo bem, ó, tem o Jeff e ele as vezes parece mau por causa da cicatriz na sombrancelha, mas nem é, apesar dele me obrigar a fazer TODOS os deveres. - Eliot revira os olhos e continua. — Tem meus amigos, mas são jovens que nem eu, não ficamos muito com os mais velhos, só eu que faço isso. - ele claramente parecia muito orgulhoso falando isso. — Os mais velhos chegam mais tarde, Thomas sempre chega mais cedo, então agora deve tá só ele de gente grande e tem uns bancos, você pode brincar de lutinha também, temos luvas rosas.

Eu sorri agradecida pela forma de consolo e ajuda de Eli.

— Vai ser bem legal, você vai ver só. - ele estende a mão pra mim, qualquer receio foi embora com o gesto fofinho de Eliot.

Eu assenti com a cabeça e segurei a mão dele. Eliot abriu a porta com um empurrão usando um dos pés e entrou primeiro, me puxando logo em seguida.

A primeira coisa que chama atenção foram os barulhos, não eram altos para me incomodar, olhei na direção de onde vinham.

Sinais do amor [ EM PAUSA ]Onde histórias criam vida. Descubra agora