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Alexandre não parou, dessa vez não ia parar. Continuou a se mover dentro dela, só que agora em um ritmo lento.

Ele levou a mão grande até a boca dela para abafar os gemidos e rebolou lá dentro, fazendo ela revirar os olhos.

- Quem está no banheiro, porra. Eu quero mijar.

Ele reconheceu a voz de Rodrigo.

- Está ocupado, porra. Vai no meu banheiro lá do quarto. - ele falou alto, sem parar de foder.

Giovanna puxou os cabelos dele e afastou a mão de sua boca para conseguir beijar a dele com vontade, ela apertou ele por dentro e gemeu quando sentiu a mordida dele em seu pescoço.

Rodrigo soltou uma risada ao perceber o que estava acontecendo dentro do banheiro.

- Você é um canalha, Alexandre Nero. Um filha da puta, isso sim. - ele falou alto, dando risada.

Alexandre não se deu o trabalho de responder, estava ocupado demais. Continuou fodendo ela com vontade, até que os dois ao mesmo tempo sentiram o orgasmo chegar.

Gozaram juntos, descontrolados.

Rodrigo escutou os gemidos do outro lado da porta.

Quando ele saiu de dentro dela, perceberam o estrago.

Alexandre estava vermelho demais, o pescoço todo marcado de arranhões. Ela estava vermelha, com cabelos molhados de suor, o pescoço e os seios marcados outra vez.

- Como a gente explica isso? - ela perguntou baixo.

- Calma, meu bem. - ele pediu ofegante.

Se abaixou para pegar o rolo de papel higiênico e limpou o meio das pernas dela com cuidado, em seguida fez o mesmo em seu próprio corpo e começou a se vestir.

Giovanna ajeitou o biquíni e prendeu os cabelos, mas não ia adiantar nada. Em sua cara estava escrito "transei muito no banheiro".

- Eu vou descer sozinho e dispensar os caras, depois você desce também e tenta inventar alguma coisa, uma dor, ou que a sua mãe está te ligando. Eu te levo em casa.

- Estou achando que a gente está dando muita mancada. Já está ficando perigoso demais. - ela resmunga nervosa.

- Vamos tentar se controlar na próxima. Agora presta atenção e faz o que eu falei, vai dar certo.

Ele beija os lábios dela e abre a porta saindo do banheiro.

Pareceu que finalmente respirou ar puro, o ar do banheiro estava denso, quente, pesado.

Deu de cara com Rodrigo encostado na parede.

- Porra, você ficou aqui esse tempo todo?

- Claro que fiquei, seu putão. Se a sua filha sobe aqui e ouve as maravilhas que eu ouvi, vocês estavam fodidos.

Alexandre passa a mão no rosto e respira fundo.

- Valeu, cara. Eu vou me ligar e tomar mais cuidado.

Rodrigo solta uma risada.

- Vocês parecem dois coelhos no cio, porra.

Nesse momento, Giovanna abre a porta e dá de cara com os dois parados. Alexandre imediatamente entra na frente dela e olha feio para Rodrigo.

- Vira a cara pra lá, caralho. Não olha pra ela.

Rodrigo se vira prendendo a risada e Giovanna corre para o quarto de Bianca com um sorriso nos lábios.

tempo de amar | gnOnde histórias criam vida. Descubra agora