E se a única noite em que você pudesse se perder em desejos e luxúrias, acabasse sendo o fim de toda sua liberdade? E, se o homem que te tirou de órbita e a levou a sentir coisas deliciosas, de um dia para o outro se tornar seu segurança pessoal?
A...
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Meu coração batia forte. Meu corpo se esquentando a medida que a boca de Alec se moveu na minha. Eu tinha esquecido como os seus beijos eram de tirar o fôlego, de como suas mãos eram como fogo que se arrastavam por minha pele e praticamente me levavam a loucura.
Sinto a sensação deliciosa se instalar no meio de minhas pernas, a coitada achava que teríamos ação. Contudo, eu sabia que Alec não levaria isto tão adiante. Tento me focar apenas no beijo, ainda mais quando seus lábios passaram a me procurar com uma urgência deliciosa.
Alec me segura firme, sua palma em minha bunda. A medida que ele me beijava, minha mente se tornava uma geleca incapaz de pensar com coerência.
- Acha que eu realmente não te desejo? - Ele se afasta da minha boca, a voz rouca me causando arrepios.
- Não.
Alec sorri. Sua boca estava vermelha, os olhos haviam escurecido. Agora não passavam de um azul escuro cheio de fome. Engulo em seco, sabendo muito bem que minha pernas estavam bambas a ponto de precisar me segurar em seus braços.
- Vamos lá para dentro, sentirão nossa falta.
- Um minuto. - Me apoio nele. - Hm, estou meio zonza.
- Caramba, pequena. - Ele ri.
- Pare de se achar, foi apenas por que você me pegou de surpresa.
- Aé?
- Sim.
Alec me mostra um sorriso, claramente achando graça da minha mentira descarada. Eu não diria nunca que com um beijo ele havia me feito parecer uma gelatina.
- Então você não está assim por que te beijei. - Ele move sua cabeça para mais perto da minha, seus olhos me olhando de pertinho.
Meu coração dispara, o formigamento tomando conta do meu corpo. Molho meus lábios, querendo mais do que tudo colar minha boca na dele novamente.
- Não. - Nego, escondendo um sorriso. - Foi mediano.
- Perdão. - Alec assume uma expressão que podia ser facilmente catalogada como predadora. - Tenho que me redimir então.
Suas mãos sugaram minha cintura, forçando meu corpo a se atrelar ao seu. Bem, eu não iria reclamar de mais um beijo desses. Entretanto, apostava que ficaria ainda mais trêmula depois deste.
- Anelise?
A voz de papai soa próxima, me fazendo soltar Alec rapidamente. Engulo em seco, sabendo que muito provavelmente eu estava um tanto descabelada.
- Estou aqui. - Digo, vendo a figura de preto se aproximar com uma cara nada feliz.
- Te procurei por toda parte, o que está fazendo aqui? - Papai move seus olhos para Alec. - A, você está com ele.