Capítulo 24

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— Você quer me explicar o que diabos está acontecendo? — Natan me olha preocupado

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— Você quer me explicar o que diabos está acontecendo? — Natan me olha preocupado. — Tu está um lixo cara. Quem te bateu?

Encaro meu amigo com um sorriso, mesmo que meu rosto inteiro ardesse. Me sento no sofá, praticamente me jogando em uma posição que não fizesse meu corpo latejar. Penso em Anselise, seus olhos escuros me fazendo suspirar. Eu queria não ter saído, não deveria ter lhe deixado sozinha com aquele maníaco.

— O Killman. — Respondo. — Ele descobriu sobre meu caso com Lise.

— Cacete. — Natan sibila, uma careta se formando em seu rosto. — O homem sabe bater, em?

— Não me defendi.

— Que burrice, deixou o velho te esfolar?

— Era melhor assim, não queria deixar as coisas piores para Anelise.

Vejo-o assentir. — Mas e agora? Acabou tudo entre vocês? Vai fingir que não gosta da garota e seguir com seu plano de merda? Eu disse que ela iria se machucar, cara. Eu te avisei!

— Claro que não, porra. Eu não conseguiria fazer isso nem em mil anos, me apaixonei por ela. Está bem? Admito que fodi com tudo, mas agora não é hora de choramingar. Tenho que bolar um plano para fazer ela me perdoar.

— Perdoar?

— É, mano. Eu vou contar a verdade que estive lá para derrubar o maldito do pai dela. É o que é, mas quero que ela tenha a chance de escolher, não vou obrigá-la a ficar comigo se não quiser. Só preciso que ela saiba a verdade.

— E como pretende fazer isso, não pode mais ir a mansão. Ela com certeza está mais encarcerada que nunca, é uma missão impossível.

Balanço minha perna, pensando em como diabos eu faria isso.

— Além do mais. — Natan volta a falar. — Não acha estranho que seu pai está quieto? Ele vai surtar quando souber da sua demissão.

— Porra, eu esqueci disto.

— O que você seria sem mim.

Solto um suspiro forte, me sentindo cansado e dolorido. Na verdade, eu estava com a sensação de que uma carreta havia me atropelado. E isso não era apenas pelas dores no corpo, mas também pela exaustão mental. Eu me sentia encurralado, precisava pensar em algo que pudesse de uma forma tranquila - ou o mais tranquilo possível - para resolver meus problemas.

Me despeço de Natan com rapidez, seguindo rapidamente para a casa do meu pai. Eu queria vê-lo? Não, nem pensar. Contudo, eu tinha que ter certeza do que eu estaria pisando. Não fazia ideia de como ele estava depois de nossa briga.

Empurro a grande porta assim que chego, andando com passos firmes até o escritório dele.

— Pai. — O cumprimento.

— Alec! — Um sorriso enorme se instala em seu rosto ao me ver. — Finalmente apareceu, filho. Ia te ligar hoje mesmo.

Evito fazer uma careta. Por que que diabos ele estava feliz? Sinto um leve receio ao sentar em sua frente, lhe encarando com cautela.

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