Capítulo 3

145 25 3
                                    

Porra, eu estava nervoso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Porra, eu estava nervoso.

Não nervoso de perder a cabeça, mas ansioso para o que aconteceria a seguir. Natan havia conseguido a vaga para mim, mechendo seus pauzinhos para que minha entrada fosse o mais garantida possível.

Passo pelos grandes portões pretos, avaliando os detalhes do local. Não era a primeira vez que meu pai me encarregava de fazer coisas do tipo, o que de certa forma seria bom. Saber o que tinha de ser feito fazia com que as coisas parecessem menos complicadas. Meu futuro dependia firmemente do sucesso deste plano sujo.

Meu coração dispara com a ideia de ter que destruir algo assim. Eu sabia que a briga era algo antigo, algo que nem ao menos tinha a ver comigo. Contudo, ser a pessoa que possivelmente - eu esperava mais do que tudo que sim - poria tudo a perder, fazia com que eu me sentisse um bosta tremendo.

Suspiro. Um pouco puto demais para as circunstâncias.

— Alec Martinez? — Um velho pergunta assim que entro em uma grande sala clara.

Assinto, seguindo-o. O local estava cheio de homens, trajando o mesmo tipo de roupa que eu. E após algumas formalidades, me vejo sentado em frente a Anthony Killman. O homem era alguém que sempre ouvi falar - coisas horríveis se formos catalogar -, mas nunca estivera em sua presença.

— Ouvi coisas excelentes sobre você, rapaz. Espero que saiba que este cargo é de extrema importância, estaria confiando a segurança da minha filha a você.

Concordo com a cabeça. Eu não sabia ao certo o que a vaga me levaria a fazer, mas eu não pensei que teria que ficar de olho em alguma pirralha rica.

— Ela está em uma fase em que preciso ter mais controle, sabe como é. — Ele me estende um papel. — A Killman's é uma empresa de respeito, todos os meus funcionários tem seus direitos devidamente constituídos e alcançados. Não se preocupe com salário ou o que é que tenha em mente, se fizer o seu trabalho corretamente, terá tudo garantido.

— Sim senhor.

— Preciso que cuide dela a todo momento, sem tirar o olho. Dentro da casa, fora dela ou qualquer que seja o local. Minha filha é esperta, então não baixe sua guarda em hipótese alguma.

Evito rir, a criança deveria viver em cativeiro.

Anthony segue falando, frisando repetidamente o cuidado que eu deveria ter com a menina. Após um tempo gigante - pela qual eu passei desejando tapar meus ouvidos - ele me pede para aguardar juntamente dos chefes de segurança.

Um sorriso se estende em minha boca assim que percebo que a vaga iria ser definitivamente minha. Porra, isso estava indo bem demais.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Because Of YouOnde histórias criam vida. Descubra agora