Romance escrito em português de Portugal.
Olive Anderson é uma rapariga simples, inteligente e doce (exceto com o seu novo vizinho). Jake Martin, típico badboy, pegador nato e na maioria das vezes antipático, mudou-se para o seu condomínio há uns me...
- Feliz por ti rei. - dou-lhe palmadinhas nas costas.
- 'Tava a ver que nunca mais a consegui reconquistar.
- Mas afinal como é que esse milagre aconteceu?
Olive
- Como fomos obrigados graças aos pombinhos a ficar no mesmo dormitório, surgiram umas bocas que puxaram determinadas conversas e que esclareceram o que realmente sentíamos um pelo outro.
- Basicamente perceberam que terminaram por motivos patéticos e sem sentido algum?
- Eu prefiro chamar-lhe «falta de comunicação».
- Ok... agora não me leves a mal de todo, até porque desde o início que eu ando a dar uma perninha pra que vocês voltem, mas... qual foi a justificação dele para a sua "vida sexual ativa"?
Jake
- Sem querer ofender as gajas com quem já 'tive enquanto não voltava com a Gwen, nem fodendo alguma delas chegava sequer aos calcanhares desta miúda.
- E como é que te "apercebeste" disso?
- Sabes quando 'tás a enfiar a língua na boca de outra e surge-te o pensamento dela na tua cabeça. Quando vais dormir, quando 'tás sozinho, quando adicionas uma música do James Arthur no Spotify...
- E tudo à tua volta para quando vês o olhar dela. - acrescento pensativo.
- Exatamente. Mano, vou te ser sincero, acho que nunca 'tive APAIXONADO, mas com ela por perto tenho a certeza que ando com aquele sorriso parvo em todo o lado.
Olive
- Não posso guardar isto só pra mim por muito mais tempo.
- 'Tás a falar do quê?
- Acho que tou caidinha pelo Jake.
- Normal ele é teu namorado. - expressa em tom de gozo.
- Sim, pois...
- Liv porque é que eu sinto que tu me vais dar uma informação extremamente chocante neste preciso momento?
- Talvez porque eu e o Jake não namoramos a sério?
- Que caralho é que tu acabas de dizer?!
Depois de lhe explicar toda a situação em que estava metida já há quase 1 mês, abro o meu coração a alguém em quem posso confiar.
- Eu acho que ele gosta da ex. - corrijo - Acho não, tenho a certeza.
- Fodeu. - surge-me uma ideia pior do que a esperança em relação a este tema.
- Ocorreu-me, mas eu compreendo totalmente se tu não o quiseres fazer... - lê-me a mente.
- Posso perguntar ao Max!
- Ok era isso mesmo que ia pedir-te.
- Podias chamar a polícia pra me prender se eu não o fizesse. Pena perpétua por homicídio tentado à nossa amizade.
- Assim seria.
- Na realidade ficava mesmo ofendida se não o fizesses.
- 'Pera mas eu e o Jake temos um acordo, não posso andar por aí a contar às pessoas que eu e ele não andamos mesmo.
- Sabes lá se o Jake não contou ao Max.
- Nah, ele quer que o plano resulte, se gosta da outra da maneira como eu vejo que ele gosta não teve essa necessidade.
- Olha eu ainda acho que 'tás a exagerar nesses tais sentimentos. Como é que com o story de ontem ele quer outra?
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Sim aquela foto. Quando ele decide colocar a mão na minha cintura a minha ansiedade disparou para 2000, ele próprio notou dizendo-me «não precisas de corar» e deu-me um beijo na face. O Jake parece-me sempre muito mais confortável com a situação: pede-me que lhe dê a mão... faz aquilo...
- Acredita, não sou eu que ele quer.
- É o que vamos ver.
Quando nos preparávamos para sair do quarto entra o Dyer. A minha melhor amiga deu-me uma cotovelada como que a dizer que seria a oportunidade perfeita, mas depois vi o Martin e o Byron entrar atrás dele.
- Mudança de planos hoje é o último dia aqui no campus. - anuncia o Max.
- Que? Porquê? - questionamos ambas.
- Parece que alguns jovens - olha para o Chase e para o Jake - se meteram aí nuns stresses com certos gajos aqui do campus e eles deram um jeitinho pra que a nossa estadia aqui fosse breve. - defende-se o Chase.
- Em minha defesa o gajo sentiu-se intimidado pela minha presença ao lado da namorada. Parece que ser bonito como o caralho nem sempre é uma bênção.
- Mas eles podem fazer isso? - questiono.
- Se forem veteranos a pedir. - responde-me o Jake.
Aproveitei o resto do dia com eles desfrutando de cenas grátis na Universidade; só me separei do grupo quando me dirigi ao ateliê integrante das instalações da Brown e esbarrei contra um rapaz. Qual era o nome dele? «Dovan»?
