Romance escrito em português de Portugal.
Olive Anderson é uma rapariga simples, inteligente e doce (exceto com o seu novo vizinho). Jake Martin, típico badboy, pegador nato e por vezes antipático mudou-se para o seu condomínio há uns meses, porém a...
Enquanto a Saddie estava na casa de banho, pus "Julie and the Phantoms" em pausa.
Foi ao Insta, onde vi o story que o Jake repostou de uma tal «harpercollins» (sim eu comecei a segui-lo hoje).
Quer dizer EU tinha de cuidar da irmã DELE enquanto ELE tinha um date com a namoradinha, quem é que acha isto justo? Digo-o dado que pela foto pude rapidamente deduzir que de certo não era uma prima.
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Abri a conta dela, era pública: 959 mil seguidores, vários posts em eventos, fotos com famosos, uns quantos dos looks dela, alguns com ele (mas não o identificava), coisas aesthetic... enfim cenas onde se vê mesmo que só uma gaja assim para namorar com o meu vizinho.
Passava-se meia hora mais coisa menos coisa, nós ainda estavamos na sala a conversar bastante enquanto víamos a nossa série, até tocarem à porta. Desta vez quem a abriu foi a Nora, que iria embora em pouco mais de 20 minutos; ambas retiramos o olhar uns segundos da televisão e olhámos para quem entrava. Assim que o vi estranhamente bonito voltei a minha atenção novamente para o ecrã enquanto a Saddie dialogava com ele.
- Mudança de planos, vim-te buscar agora.
- Ah mas agora não dá. 'Tou a ver isto com a Liv. - olhei para ele pois senti que ele tinha olhado para mim.
- Vês outro dia.
- Jake deixa de ser criança. Eu vou ficar se quiseres senta-te e espera. - o irmão dela demora a ter uma resposta, porém mais tarde acaba mesmo por dizer:
- Cheguem pra lá então.
Sentou-se ao meu lado já que a Saddie estava na ponta, honestamente sim cheguei-me mais para o lado dela quando ele se sentou, além disso ainda apoiou o braço estendido sobre a parte de cima do sofá.
Por acaso o Jake cheirava muito bem e pouco depois o cheiro intensificou-se quando ele acabou por adormecer e deixou cair o corpo encostado ao meu; no momento incomodou-me mas eventualemente lá me habituei ao peso dele, eu também não tinha nenhum tipo de intimidade com o meu vizinho, só o suportei porque estava a dormir. Entretanto quando acabamos todos os episódios era 1:34 da manhã.
- Queres que te leve?
- O meu irmão 'tá a dormir?
- Yep. E devo dizer que ele é bem pesado.
- E agora como é que eu vou entrar em casa?
- Tenho a certeza que os meus pais te deixam ficar aqui comigo. Mas como é que vamos fazer com ele?
- Deixamo-lo aí no sofá.
- Bem visto.
Emprestei-lhe um pijama que me era pequeno, no entanto ainda lhe era um tanto grande, levei-a ao quarto de hóspedes e pu-la a descansar. Quanto ao outro, já estava eu de calções e camisa de pijama vestidos e a preparar-me para entrar na cama quando me surge o pensamento «os meus pais não o podem ver a dormir na sala!», mas de todo o podia deixar a dormir no quarto deles. A minha única solução teve de ser posta em prática: voltei à sala, tentei leva-lo pelo corredor, até bater contra uma parede e acordá-lo.
- Desculpa. - virei-me para ele e pedi-lhe quase implorando; ele massajou os olhos, tentando despertar.
- Ias levar-me para onde? - perguntou-me ainda com o tom de voz sonolento.
- Quarto. - olhou-me de cima a baixo.
- O teu?
- Não te posso deixar na sala, muito menos no quarto dos meus pais.
- Ok mas eu vou a pé. - sorriu forçado.
- Mal seria.
Estendeu a mão indicando-me que lhe mostra-se o caminho, chegamos e eu foi só buscar o meu telemóvel para voltar a sair; despia o polo e assim que me viu dirigir-me à porta perguntou:
