Corpos separados, corações unidos

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ACONTECEU

DEPOIS DE QUASE 4 MESES

O ÚLTIMO CAP DE GREASER AHHHHHHHHHHHHHHH

PRATICAMENTE 30K PRA VCS SE AFOGAREM, ENGULAM E SEJAM FELIZES

só Deus sabe a dor que está sendo marcar essa fic como concluída (nem fiz ainda, vou esperar até o último ponto final das notas pq sou teimosa), é surreal, é surreal de vdd, eu e a Sahh estamos sentindo um alívio e um vazio que não dá pra explicar, só sei que quero chorar e gritar e girar até vomitar. Não vou falar mto aqui, deixarei para as notas finais, quero que aproveitem o cap depois dessa espera grande. Acomodem-se, peguem seus lenços e dipironas e chás de camomila, pq caras, 30k é muita coisa, o maior capítulo que já fizemos até hj em uma fic. Mas sendo o final de Greaser, claro que não podia ser diferente 🫂

Ok chega de falação, bora, desçam a tela, boa leitura!

***

Katsuki pensou que as batidas vinham de um sonho. Começaram como um eco distante e, então, aumentaram. Em segundos ficaram insuportáveis, altas e fortes, sem ritmo ou senso.

Abriu os olhos, e viu-se no breu. Sentia-se atordoado, confuso e assustado, como quando sonhava que caía no vazio e, após um solavanco transcendental, acordava no colchão. Seus olhos, pesados, ameaçavam se entregar à inconsciência a qualquer instante.

Piscou várias vezes e encarou o teto, que ganhava contorno conforme seus olhos se acostumavam à escuridão. As batidas retornaram, abafadas, e Katsuki julgou que vinham da porta da frente. Foi quando sua ficha caiu.

Alguém estava lá fora.

Querendo entrar.

Meio acordado, meio dormindo, Katsuki tateou a cabeceira em busca de seu relógio. 04h33. Porra, quem poderia ser? O dono da oficina usaria a chave e os funcionários esperariam até de manhã caso tivessem esquecido algo...

De qualquer forma, ficou puto. Só conseguiu cochilar depois das duas da manhã, com extrema dificuldade, e não obteve nem três horas de sono. Maldição, precisava dormir, ou não aguentaria mais um dia em pé...

Mais batidas. Katsuki sentou-se e, sem se incomodar em acender a luz, calçou seus chinelos. Suas costas arderam no instante em que as desgrudou dos lençóis. Ótimo, aqueles arranhões o incomodariam pelo resto da vida. Seu ombro mordido também doía pra caralho, mas até então não tivera tempo de tratar nenhum deles.

Quando alcançou a porta, pronto para sair, atravessar a oficina e questionar quem diabos era, parou.

Porra. Precisava pensar direito. Estava no meio do nada. Não se ouvia som de carros na estrada, afinal, quem estaria saindo ou entrando na cidade àquela hora? Só havia Katsuki ali, então, caso fosse um bandido na porta, teria que lidar com ele sozinho.

Mas um bandido bateria? Eles costumavam já ir entrando, não? Além do mais, o carro de Katsuki estava agora dentro da oficina, então, tecnicamente, qualquer indivíduo que passasse pensaria que o lugar estava vazio. Ou seja, quem quer que estivesse lá fora sabia que Katsuki estava ali, então a lista de suspeitos se reduzia a Kaminari, Sero e os rapazes da oficina. Tinha Deku, também... mas óbvio que não era ele. Katsuki viu quando os jogadores o convidaram ao boliche após o jogo. Ele provavelmente nem havia lido sua carta ainda... Se duvidar, jogou-a fora.

Merda. Deveria ter feito uma cópia por precaução.

Saiu do quarto sem fazer ruídos. Atravessou a oficina, desviando dos carros, e espiou a porta da frente. Distinguiu uma sombra através do vidro. O contorno não era feminino, então assumiu mais cautela. As novas batidas, mais fortes, incentivaram-no a pegar um pé de cabra apoiado na parede.

Greaser | BakudekuOnde histórias criam vida. Descubra agora