A História de um Amor Improvável

10

Despertei com uma dor de cabeça forte. E olha que eu nem bebi muito. Me levantei da cama, fui ao banheiro, ainda um pouco tonto, abri a torneira e molhei um pouco meu rosto. Assim, que vi meu reflexo no espelho, lembrei do comportamento de Taehyung, na casa de Jungkook e sorrir. Se ele foi capaz de fazer aquela cena, é porque se importa comigo. Então, é hora de fazer um teste, vamos ver como ele vai reagir.

Sair do quarto e fui rumo ao quarto de Taehyung, abrir a porta e entrei. Estava escuro, fui até a janela e afastei um pouco as cortinas, só para entrar um pouco da claridade. Fui rumo a cama e me joguei em cima dele.

— Taehyung? — Ele resmungou baixinho — Taehyung acorda, estou com fome.

— Hmm. — deitado emcima dele comecei a tocar seu queixo. Ele percebeu minha presença — Mas, o que você está fazendo aqui?

— Eu quero comer Taehyung, quero meu café da manhã na cama! — ele se moveu e deu um jeito de me tirar de cima dele.

— Você está bêbado é?

— Eu quero meu café da manhã, Taehyung. Agora! Lembra do nosso acordo, então cumpra o que prometeu. — eu me sentei na cama e ele ficou me encarando. — Eu quero waffles, frutas, meu café gelado, torradas com geleia.

— Hoseok, eu não sou seu empregado! —  me deitei na cama.

— Você é sim! Ah, eu também quero uma flor bem bonita! Vai logo!

Ele saiu da cama furioso e saiu batendo a porta do quarto, sorrir e puxei seu travesseiro, abracei e tinha o seu cheiro. Sua cama era tão macia e aconchegante. Acabei adormecendo. Despertei com o meu pé, sendo puxado. Era Taehyung, ele apontou para a bandeja.

— Seu café, vou tomar banho!

— Não vai, não! Senta aqui comigo! — ele se virou com uma cara séria. — Cadê o sorriso? Quero um sorriso bem bonito.

— Ahhh, maldita hora que eu inventei de aceitar esse acordo! — eu bati na cama ao meu lado e ele se aproximou e sentou, emburrado.

— A partir de hoje, você vai fazer meu café da manhã, ah, eu também quero massagens nos meus pés antes de dormir.

— Isso já é exploração! — eu sorrir e cortei um pedaço de waffles e levei até sua boca.

— Abre a boca!

— Eu não quero!

— Abre a boca, Taehyung! — eu disse sério e ele abriu a boca. Ele começou a mastigar e eu tomei um pouco do meu café gelado. — Quer leite?

Peguei um copo de leite e levei a sua boca. Ele tomou um gole e depois pegou um pedaço de torrada, passou geleia e quando ia comer, eu resmunguei e abrir a boca. Ele revirou os olhos e deu na minha boca.

— Hmmm, que delícia! — ele comeu um pedaço de torrada também e fiquei lhe observando. — Acho que vou me mudar para esse quarto.

O pobre se engasgou, que começou a tossir. Bati em suas costas, até que ele se acalmou. Comecei a sorrir e ele me olhou sério.

— Esse quarto é meu!

— É nosso! E eu vou dormir aqui sim. E vamos dormir abraçadinhos.

— Nem morto! — ele levantou da cama.

— Senta aqui, Taehyung! Cuida! — ele voltou e se sentou. —  Você prometeu Taehyung, não se lembra?

— Porque você está fazendo isso, Hoseok? É para me humilhar?

— Desde quando dormir comigo é uma humilhação? Eu diria que você tem uma sorte enorme! — ele me olhou.

— Agora será assim, virei o seu capacho?