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"Não quero ninguém a não ser você. Ainda não entendeu isso?"

- Cinquenta tons de cinza.

➥ TODA VEZ É A MESMA HISTÓRIA, toda vez ele acha uma motivo para brigar, toda vez ele acaba com a minha noite e toda maldita vez é por causa de ciúmes de uma situação que ele mesmo inventou!

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TODA VEZ É A MESMA HISTÓRIA, toda vez ele acha uma motivo para brigar, toda vez ele acaba com a minha noite e toda maldita vez é por causa de ciúmes de uma situação que ele mesmo inventou!

Estou me referindo ao meu namorado, Antony, tínhamos combinado de ir jantar na casa do meu irmão, o Lucas, porquê fazia tempo que eu não via ele, a Duda e os meninos. Estava com saudades, e mesmo morando no mesmo país que eles, eu evito ao máximo de ir lá, pois toda vez o Antony surta.

Eu já não aguentava mais e minha saúde mental cada dia estava indo para o brejo. Eu só vivia me tremendo de nervoso, eu não conseguia mais dormir, estava vivendo um verdadeiro inferno nessa relação.

Mas o amor suporta tudo né? Ou quase tudo, eu já não sei mais do que estou falando. A única coisa que eu sei era que eu o amava mesmo ele tendo esse lado explosivo, continuo com ele pois tenho esperança de que um dia tudo mude e fique melhor. Que ele pare finalmente com essa paranóia e mania de me dar meio mundo de amantes quando na verdade eu só enxergo ele, eu só queria ser amada da mesma forma que eu o amo, mas era impossível talvez.

— Você não sabe o que diz, Antony! — altero a voz quando entro na nossa casa acompanhada dele, que insiste em dizer que o amigo do Lucas estava dando em cima de mim e quase, por muito pouco, não socou a cara do rapaz que só estava sendo GENTIL.

— Mariana, eu vi, ele tava nitidamente dando em cima de você. Para de se fazer de sonsa! — diz com a voz alterada também batendo a porta da frente bruscamente.

— Tá mesmo falando sério? Você quase socou a porra da cara dele só porquê ele me fez o favor de pegar um copo de água, Antony. UM MALDITO COPO DE ÁGUA! — argumento berrando com ele.

— FALA BAIXO COMIGO PORRA! — grita comigo.

— NÃO! — grito de volta. — QUANDO VOCÊ VAI PARAR COM ESSE MALDITO CIÚMES DESNECESSÁRIO HEIN??? — esbravejo furiosa.

— QUANDO VOCÊ DEIXAR DE SER PIRANHA! — responde Antony e eu sinto meus olhos marejados, ele tinha mesmo dito isso? Não é possível.

Sinto um nó se formar na minha garganta e as lágrimas rolarem de imediato. Eu me encontrava paralisada no mesmo lugar, olhando fixamente ele que possuí a respiração pesada e o olhar de ódio, mas sem nem um pingo de remorso ou arrependimento pelo o que acabou de dizer.

— Então é isso que você acha de mim? Que eu sou uma piranha? — pergunto e ele não responde. — RESPONDE PORRA! — grito.

— Eu não acho, Mariana. Tenho certeza. — diz ríspido.

Dou uma risada inalada após ouvir sua resposta, balanço a cabeça em negação, incrédula com o que eu acabei de ouvir. Já estava de saco cheio disso.

𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta. Onde histórias criam vida. Descubra agora