| CONTINUAÇÃO : PARTE II|
➥ PASSEI O DIA TENTANDO ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO PARA OS MEUS PROBLEMAS. Infelizmente a única escapatória que encontrei foi beber, só assim eu iria ter paz, meus pensamentos estavam me matando.
O tempo passou e logo a noite se fez presente, achava que eu estava sozinho na casa, mas logo ouço barulho de salto alto se chocando com a madeira do piso. Pyllar não era, pois ela tinha saído para procurar um lugar seguro para ficarmos, já que aqui não era mais possível. Tudo por culpa da Key.
— Achei que já estaria longe do Rio de Janeiro. — falo ainda de costas para a porta já ciente de quem era a pessoa que havia chego.
— Eu disse que poderia consertar as coisas ou pelo menos tentar e foi o que eu fiz. Pyllar disse que vocês estavam procurando um outro esconderijo, eu tenho um que vocês vão gostar. — Key responde.
— Jura? E onde seria esse lugar perfeito? — pergunto no tom mais irônico possível.
— Um galpão. — ela diz. — Ele era utilizado por uma empresa que com o tempo e o olho gordo do dono levaram a falência. Agora sua única utilidade é servir de pichação para os drogados de plantão. — finaliza.
Considerando que não tenho para onde ir, e que agora eu vou ter que confiar na palavra de uma mulher que já me traiu uma vez. Eu meio que não tenho muito o que fazer e essa pode ser a chance que eu tenho de me livrar dos problemas e voltar para a minha vida na Inglaterra sem que ninguém perceba.
— E como eu vou saber que isso não é uma emboscada? Você passou o dia todo sumida e agora volta com uma solução quase que milagrosa.
— Não vai saber, mas vai fazer porquê não tem escolha. Sou sua única e última esperança, é pegar ou largar, você que sabe. — ela diz firmemente.
Fico pensativo e analisando a mulher na minha frente, ela parece tranquila para mim, mas não dá pra confiar. Mas como ela disse, ela é minha única esperança de conseguir sair daqui ileso.
— Avise a Pyllar que sairemos daqui em 1h. — digo e um sorriso satisfeito surge no rosto da Key.
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𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta.
Fanfiction"Uma pessoa possessiva não ama, faz reféns" - Mariana Paquetá.