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➥ DESPERTO COM A CLARIDADE batendo em meu rosto, eu me mexo na cama me sentando em seguida, fico olhando para um ponto fixo no quarto aguardando o momento em meu cérebro finalmente desse conta de que já estou acordada e funcionasse corretamente

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DESPERTO COM A CLARIDADE batendo em meu rosto, eu me mexo na cama me sentando em seguida, fico olhando para um ponto fixo no quarto aguardando o momento em meu cérebro finalmente desse conta de que já estou acordada e funcionasse corretamente.

Demora um pouco mas no fim da certo, me levanto caminhando lentamente em direção ao banheiro para fazer minhas necessidades matinais e tomar um banho. Quando termino, desço indo para a cozinha e acabo encontrando as crianças e a Duda tomando café.

— Bom dia flor do dia! — Duda diz animada assim que me vê adentrar o cômodo. — Dormiu bem?

— TIA MARI! — Benício e Filippo gritam em coral ao perceber minha presença na cozinha. Dou um largo sorriso e abro os braços, eles correm até mim me abraçando apertado.

— Dormi extremamente bem, cunha. Eu bem que estava precisando disso. — respondo por fim e rodo com os meninos em meus braços ouvindo as risadas deles e da Duda com a atitude.

— Ok, já chega, venham terminar o café da manhã. — ela os chama de volta para a mesa e eles obedecem de imediato. — E você também mocinha. — fala comigo e eu levanto a mão em redenção.

— Sim senhora, mãe. — respondo irônica e ela gargalhada tão alto que assusta o Pippinho.

As vezes eu tenho minhas dúvidas se a Duda é minha cunhada, minha irmã ou minha mãe. Talvez um pouco de cada, pois foi com ela que eu tive minha primeira ressaca e tive que ouvir o Lucas me dá sermão durante uma semana por eu ser uma "criança". Foi ela a primeira pessoa que eu contei que tinha perdido a virgindade e nas escondidas ela me levou no ginecologista, ficou do meu lado quando eu finalmente contei aos meus pais e meu irmão como se ela fosse o menino que tirou. E é ela que sabe de tudo sobre meu relacionamento com o Antony, então ela é única que pode me julgar.

— Cadê o Lucas? — pergunto quando dou conta que ele não está na cozinha colocando uma música alta e dançando que nem um lunático.

— Ele saiu mais cedo, tinha uma coisa para resolver antes de ir para o treino. — Duda responde ajudando o Pippinho com a comida.

Murmuro um "entendi" pegando um pedaço de bolo, quando meu celular começa a vibrar em cima do balcão da cozinha. Eu olho na direção do aparelho já imaginando quem seja, respiro fundo olhando para Duda que já me olhava como quem também já sabia quem era do outro lado da linha, me levantando indo até o mesmo. Era Antony, tinha mais 25 chamadas perdidas, a primeira chamada foi feita as seis e meia da manhã, provavelmente quando ele se deu conta de que eu tinha ido "embora" enquanto ele dormia tranquilamente na enorme cama de casal.

Fico encarando o aparelho enquanto toca, decidindo se valia mesmo a pena me estressar logo de manhã, mas ciente de que se eu não atendesse ele iria me procurar por toda Inglaterra até finalmente me achar. E ai, o estresse seria bem maior, então no quarto toque eu decido atender a ligação.

𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta. Onde histórias criam vida. Descubra agora