➥ UM NATAL ESPECIAL.
• Sexta-feira, 24 de Dezembro de 2021, (09h30AM).
— ESPERA AÍ, VOCÊ ESTÁ ME DIZENDO QUE VOCÊ BEIJOU O ARRASCAETA NAQUELA BOATE??? — Marília surta gritando comigo quando eu disse que não era pra ela gritar porquê ele poderia ouvir e adivinha? Ela me ignorou totalmente.
— Marília pelo amor de Deus, para de gritar! — a repreendo e ela tampa a boca lembrando de que está na casa do próprio Arrascaeta.
Bato na minha própria testa me arrependendo totalmente de ter contado para ela, ainda mais estando na casa do ser humano envolvido.
— Desculpa amiga. — ela pede agora falando baixo e se senta ao meu lado na cama. Confesso que sorrio mas é de nervoso, vai que ele tenha escutado?
Marília e eu ficamos muito mais próximas depois que voltamos para o Rio, nós conversamos bastante sobre completamente tudo. As vezes eu esqueço que ela é casada e mãe de dois meninos, pois pelo seu comportamento ela parecia ser uma adolescente.
Não só a Marília como todas as outras esposas dos jogadores, me acolheram super bem, como se eu fizesse parte do grupinho de esposas delas. Mas na verdade sou apenas uma visitante por assim dizer.
— Então me conta essa história direito pelo amor de Deus! Antes que eu tenha um ataque cardíaco! — ela literalmente implora, seus olhos arregalados me faz dar uma gargalhada honesta.
— Já contei, ele me chamou pra ir nessa boate e eu aceitei o convite, estamos nos dando tão bem esses dias apesar das minhas idas e vindas para São Paulo. E ele estava tão lindo naquele suéter preto e naquela calça jeans preta, tão estiloso e aquela corrente prata? Meu Deus! Eu não sei o que rolou comigo, eu apenas me deixei levar e aconteceu. —
Conto tudo para ela deixando que meus sentimentos fossem mais transparentes possíveis, ela apenas me ouvia com um singelo sorriso no rosto. No fim, aquele sorriso aumentou como se ela soubesse o que se passava dentro de mim e com vergonha, eu sorrio abaixando a cabeça.
— Isso não parece ser sentimento recente, Mariana. — ela diz e eu lhe dou um leve empurrão.
— Não começa, Marília! Foi coisa de momento e acabou, tá? — digo e ela levanta a mão em redenção.
— Ta bom! Só cuidado pra essa "coisa de momento" não acabar em cima daquela enorme cama no quarto vizinho. — sua resposta me faz imaginar varias coisas e não percebo que estou mordendo os lábios.
Só me dou conta quando a Marília dá um tapa estalado no meu braço e me olha incrédula balançando a cabeça em negação.
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𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta.
Fanfiction"Uma pessoa possessiva não ama, faz reféns" - Mariana Paquetá.