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➥ É NORMAL QUERER PROTEGÊ-LA? Alguma coisa naquela garota me chamou atenção e eu quero tê-la, eu preciso, necessito tê-la comigo

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É NORMAL QUERER PROTEGÊ-LA? Alguma coisa naquela garota me chamou atenção e eu quero tê-la, eu preciso, necessito tê-la comigo. Não importa como, nem quanto tempo demore, eu vou tê-la e um dia vou poder chamá-la de minha.

•••

Meus pensamentos vagavam no acontecimento de ontem e em como ela ficou na defensiva quando viu aquele cara a observando no aeroporto. Isso só aumentou a minha certeza que de ela não poderia ficar lá sozinha, a trouxe para a minha casa não só para compensar o fato de que eu quebrei seu celular, mas também pela voz em minha mente que insistia em dizer que era perigoso como um sinal de alerta.

Lembro-me que no caminho para cá, ela ficou calada, com uma expressão tristonha e insegura. Confesso que não tive controle dos meus atos e sempre que podia prestava atenção em como seu corpo reagia a atual situação, sua respiração calma porém pesada, seu olhar distante e mente ocupada. Não pude deixar de perceber como ela brincava com o colar de prata que tinha em seu pescoço toda vez que estava nervosa ou como não conseguia encarar uma pessoa quando escondia algo, evitava ao máximo não manter contato e quando era questionada, desconversava ou dava uma patada.

Cada detalhe nela me mantinha vidrado como se ela fosse a obra de arte perfeita ou o livro mais interessante para ser lido simplesmente por ter a dedicatória instigante. Eu precisava saber o que se passava naquela cabeça e porquê ela estava tão assustada, o que aconteceu para ela temer tanto e o que fez ela construir um muro tão alto e firme, que até mesmo para amizades era desconfiada.

Era com esses pensamentos que eu a assistia dormir, sua pele macia e frágil do rosto tinha como iluminação as frestas da luz que vinha da janela. Mariana dormia tranquilamente enquanto estava agarrada a um travesseiro e coberta até a cintura com o edredom branco. Inclino a cabeça para o lado imaginando como seria estar no lugar daquele travesseiro sentindo a sua respiração calma e quente nos meus peitos enquanto ela dormia.

Porém antes que meus pensamentos fosse mais fundo, eu me retiro do quarto cuidadosamente, fechando a porta e indo para a cozinha do ape.

Vou até a geladeira pegando alguns ovos, manteiga, queijo minas, mussarela e presunto. Coloco tudo em cima da pancada abrindo o armário e pegando alguns pratos fazendo uma fileira de presunto e queijo mussarela e minas. Reservo e em outro prato eu coloco frutas como: cachos de uvas, tangerina, morango, manga, mamão e kiwis. Levo ambos para a mesa e quando volto abro o armário da cozinha de novo pegando uma frigideira para fritar os ovos.

Assim que termino de fazer os ovos mexidos, levo para a mesa junto de um saco de pão de forma, faço um café expresso na máquina e quando estou levando a xícara para a mesa escuto passos descalços vindo. Olho para o corredor e Mariana aparece sonolenta, coçando os olhos e com o cabelo bagunçado. Ela vestia uma camisa branca maior que ela e a parte de baixo de pijama qualquer.

O tecido do short era tão fino e pequeno que foi automático meus olhos caírem sobre ele, molho meus lábios apreciando cada centímetro daquelas pernas expostas. Mas sou obrigado a levantar a vista quando ela fala comigo me encarando confusa.

𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta. Onde histórias criam vida. Descubra agora