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|TRIO ELÉTRICO PART II|

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|TRIO ELÉTRICO PART II|

NO DIA QUE A MINHA INTUIÇÃO ERRAR EU ME MATO! Depois que a Mariana foi embora lá de casa, a frase "Vai atrás dela" se repetia na minha cabeça o dia todo. E não parou até eu mandar todos para casa e viajar para São Paulo de última hora, fui xingado por alguns dos meus colegas mas eu nem me importei, precisava agir rápido.

Quando cheguei em São Paulo tratei logo de encontrar um hotel para deixar a minha bagagem e fui logo para o trio elétrico, obviamente disfarçado, pois sou jogador do time que perdeu o título para o time que comemora o mesmo no trio elétrico. Imagina a confusão que iria ser se alguém me visse aqui, iria ser igual a segunda guerra mundial.

Caminhava lentamente procurando pelas mulheres no meio daquela multidão, ficava difícil de enxergar com o óculos escuros que eu usava no momento. Depois de um tempo eu resolvo entrar numa rua mais vazia para tentar me comunicar com alguém por ligação e eu consigo falar com a Sarah, pois o celular do Piquerez só dava desligado.

— Coragem sua aparecer por aqui, sabia? — ouço uma voz feminina atrás de mim e logo me viro.

— Coragem é meu sobrenome, não sabia? — debocho da mulher que ri pelo nariz e se aproxima de mim.

— Arrascaeta, Arrascaeta...incrível como você e seu irmão são muito mais interessante pessoalmente. — ela claramente dá em cima de mim e eu percebo ela olhar para a minha boca.

— Está tentando me seduzir, Ruby? Nunca te falaram que isso é errado? — continuo com o meu deboche e ela dá uma risada.

— Falou o cara que sente tesão pela namorada do irmão, deixa de ser patético, Arrascaeta! — ela diz ainda rindo de mim.

— O proibido é sempre mais gostoso. — digo dando um sorrisinho de lado.

— Uma pena que não vai conseguir o que quer com ela, provavelmente a essa hora ela deve estar morta. — ela ri satisfeita com a situação.

Coloco ela imprensada na parede e agarro seu pescoço sem pensar duas vezes, aperto levemente e escuto ela puxar o ar tentando respirar. Logo sua mão agarra o meu pulso que tenta puxar para se soltar do meu toque e eu aperto mais em resposta fazendo ela tossir pesadamente.

— Se me matar não vai conseguir achá-la a tempo...eu posso te levar até ela...posso te ajudar...— Ruby diz com dificuldade e pausadamente tendo o medo estampado em seu rosto agora.

— Se por um acaso acontecer alguma coisa com ela, eu mesmo mato você, tá me ouvindo? — digo com a voz ameaçadora e ela assente de imediato.

Solto a garota que se mantém encostada na parede tentando igualar sua respiração, assim que consegue, ela respira fundo e se põe em pé.

— Conheço a Mariana a muito tempo e eu nunca quis machucá-la, fiz o que foi preciso para salvar a minha cabeça. — ela tenta se explicar.

— Eu não me importo! Você disse que sabe onde ela está e você vai me levar até ela. — digo ainda furioso.

𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta. Onde histórias criam vida. Descubra agora