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➥ MAIS UM DIA NESSE HOSPITAL, ao menos dessa vez recebemos a gloriosa notícia de que a Mariana vai receber alta hoje

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MAIS UM DIA NESSE HOSPITAL, ao menos dessa vez recebemos a gloriosa notícia de que a Mariana vai receber alta hoje. Fico mais tranquilo para viajar sabendo que ela está em casa, segura.

Pelo o que a doutora disse, Mariana está se saindo bem, apesar de ainda estar sentindo fortes dores abdominais. Sua pressão está estabilizada e já fomos informados que não podemos contrariar e manter a calma o máximo possível.

Sem contar as outras coisas que foram passadas, como: não pode pegar peso, nada de comida pesada, beber bastante água e não ficar muito tempo em pé.

Ou seja, chá de cama até o fim da gravidez.

— Vão mesmo dar alta pra ela hoje? — Richard me pergunta, ele tinha acabado de chegar, achei que ele já estava em São Paulo. Levei um susto quando ele apareceu aqui com a Sarah.

— Sim, só vão aproveitar que ela está aqui para fazer a primeira ultrassom. — explico jogando o copo descartável no lixo. Virei viciado em café.

— Está nervoso para ouvir pela primeira vez o coração do seu filho ou filha?

Confesso, não tinha pensado nisso, estava ansioso para saber o resultado do exame de DNA. Não me liguei que nas ultra-sons é possível ouvir os batimentos cardíacos do bebê.

— Se eu contar que nem tinha me ligado nisso, você acreditaria em mim? — brinco e ele sorri pelo nariz.

— Acredito, não é atoa que o Scarpa te apelidou de mula. — me zoa e eu reviro os olhos com força.

Fomos em direção ao quarto da Mariana ainda conversando, quando entramos, o quarto estava lotado de gente. Estava o irmão, cunhada, Sarah, o pai, Arrascaeta e os meus pais também.

Como o hospital liberou isso eu não sei, mas estavam todos ansiosos pela ultrassom, queriam estar presente e não duvido que tenham pago alguém para liberar esse povo todo a entrar.

— Finalmente! Achei que tinham se perdido no meio do caminho! — Sarah diz nervosa e cruzando os braços.

— Fica quietinha aí, loira do banheiro. — falo e escuto risadas baixas. Levo um tapa no braço da loira.

— Já terminaram? — Mariana pergunta olhando para nós dois.

— Ele (a) que começou! — eu e a mais nova falamos em um uníssono apontando um para o outro.

Mariana não aguento e começa a rir vendo a cena, até a doutora estava rindo enquanto arrumava os aparelhos para começar a ultra.

— Adultos, graças a Deus. — Richard se pronuncia.

Todos presentes dão risadas do comentário do colombiano.

— Vamos começar, pronta? — a médica pergunta e a Mariana assente meio nervosa.

𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta. Onde histórias criam vida. Descubra agora