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• DOIS DIAS DEPOIS:

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• DOIS DIAS DEPOIS:

EU NÃO QUERO IR EMBORA! Já disse isso mais de mil vezes para mim mesma em menos de 1h, mas como só eu estou ouvindo, não faz muito efeito.

Hoje iria ser nosso último passeio por Paris e ao anoitecer iríamos estar embarcando de volta para o Rio de Janeiro, onde eu iria ter que voltar a rotina de ouvir o Gabriel reclamando da vida, a faculdade me enchendo de atividades e o Arrascaeta me provocando. Se bem que a última parte não é tão ruim assim, eu só estou fazendo drama mesmo.

— Terra chamando Mariana! Ou? Tá me ouvindo? — Piquerez diz chamando minha atenção.

Acabei me perdendo nos meus próprios pensamentos e nem prestei atenção no que ele estava dizendo. Acho que era alguma coisa importante, vou fingir que entendi tudo.

— An? To..to ouvindo sim. — digo tentando enganar ele que me olha com tédio e cruza os braços.

— Jura mi amor, então repete o que eu disse. — ele me desafia e eu abro a boca várias vezes na tentativa de achar alguma resposta mas não me vem nada.

— Ok, confesso que não prestei atenção em nada. Pode repetir? — digo e ele revira os olhos.

— Eu disse que o lugar que vamos visitar hoje é muito especial e que eu queria te fazer uma pergunta muito importante lá. — ele realmente repete e dessa vez eu presto atenção em cada palavra.

— E qual seria essa pergunta? E por que ela não pode ser feita agora? — faço várias perguntas ao mesmo tempo por não entender o motivo do suspense e por odiar suspense.

— Porque eu não quero fazer ela aqui ué. — ele responde dando de ombros e eu fecho a cara.

— Você sabe que eu odeio suspense, Joaquín. — indago completamente seria.

— Não me chama de Joaquín. — ele retruca ficando tão sério quanto eu.

— Faz logo essa pergunta, para de besteira! — falo ignorando totalmente o que ele disse.

— Não. — ele responde seco e ainda bravo por eu ter chamado ele pelo nome, nunca vi alguém não querer ser chamado pelo próprio nome.

— JOAQUÍN PIQUEREZ! — falo alterada com ele e ele fica mais bravo ainda, então éramos os dois putos no mesmo momento por motivos diferentes.

— Me chama pelo nome de novo e eu acabo com você. — ele me ameaça e eu começo a rir por não falar a sério aquilo deixando ele mais puto ainda.

— Vai fazer o que? Me bater? Bate aqui oh. — indico o lugar dando leves tapinhas, era o meu próprio rosto. Já levei tanto tapa na cara esses dias que era capaz de eu ter um orgasmo se ele me desse outro.

𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta. Onde histórias criam vida. Descubra agora