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➥ RECEBI UMA LIGAÇÃO DE ADRIAN dizendo que já tinham pego os outros dois rapazes e que estava com eles em um lugar seguro, fora do alcance de Silas

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RECEBI UMA LIGAÇÃO DE ADRIAN dizendo que já tinham pego os outros dois rapazes e que estava com eles em um lugar seguro, fora do alcance de Silas. Como eu estava no treino, não podia sair do CT para ir até o local, mas após o treino, eu passei em casa para ver se Mariana estava bem e aproveitar para trocar de roupa.

E estava tudo em ordem, Sarah estava lá em casa ajudando Mariana em algumas questões do seu trabalho. Não disse nada sobre a ligação pra ela, apenas cheguei, tomei um banho e troquei de roupa. Achei que ela não iria perceber minha ausência, mas eu acho que me enganei novamente.

— Onde você vai? — Mariana pergunta ao me ver colocar a mão na maçaneta da porta, respiro fundo.

— Vou encontrar meu primo, fique aqui com a Sarah, prometo não demorar. — falo brevemente abrindo a porta, ela fecha e se coloca na minha frente me impedindo de sair do apartamento.

— Você prometeu não ser igual a ele, Joaquín. — ela me relembra sobre o início de tudo.

— Eu também prometi não deixar ninguém te machucar, será que dá pra você colaborar!? — digo ríspido e ela cruza os braços.

— Posso colaborar se você começar a ser sincero comigo, Piquerez. Ou será que você se esqueceu que é a minha cabeça que está a prêmio?

— Sem você saber de nada já é perigoso, imagina com você sabendo de cada detalhe, cada nome e acontecimento. Entenda de uma vez que você não pode saber de nada e ajude a si própria. —

Digo grosseiramente e a puxo tirando ela da minha frente, ela tenta luta para volta mas eu a olho seriamente e ela para por medo de eu fazer algo com ela. Ela recua e observa eu abrir a porta novamente.

— Se você for e me deixar aqui sem saber de nada, eu pulo dessa sacada, Piquerez! — altera a voz.

Sarah arregala os olhos ao ouvir o que a garota disse.

— Fique a vontade, só assim os meus problemas acabam. — digo inexpressivo saindo de vez e batendo a porta.

No elevador meu coração dizia repetidamente "Péssima escolha de palavras, Piquerez", já a minha consciência dizia "Você não disse nada de errado". E assim, ambos me torturavam sem parar.

•••

Ao chegar no prédio abandonado onde Adrian disse que estava, passo por dois seguranças dele confirmando ser eu mesmo e que estava sozinho. Eles me liberam para entrar e quando estaciono sou recepcionado por um jovem dos cabelos loiros e olhos castanhos escuros, o garoto sorri para mim e estende a mão em cumprimento, aperto sua mão.

𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐅𝐄𝐂𝐓𝐎𝐒 - Piquerez & Arrascaeta. Onde histórias criam vida. Descubra agora