MANUELLA AMORIM desembarca no Catar para ver seu país jogar a Copa do Mundo e investir na sua carreira de jornalista, mas acaba saindo de lá com algo a mais.
OU QUANDO Gavi curte um tweet com a conta errada e não esperava que a repercussão do tweet...
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MANUELLA AMORIM. Camp nou, Barcelona.
Eu amo dias de jogos.
São a minha motivação de acordar, sabe? Aquelas vezes que você tá dormindo confortavelmente na sia cama e não quer acordar, mas lembra que tem >aquela< coisa imperdível.
Essa é a sensação que dias de jogos causam em mim. Só que agora, em uma comoção diferente.
Eu não estava indo ver um Flamengo x Vasco, eu estava indo ver um Barcelona x Real Madrid.
As coisas evoluem, certo?
Claro que eu iria de staff em questões de trabalho, eu usaria a camisa com coloração azul com o símbolo do clube, roupa para nós funcionários clubistas.
O barulho irritante do despertador soa no quarto, e mesmo eu já estando acordada antes, o barulho ressoa de uma forma irritante me fazendo resmungar e me mexer na cama.
Ou pelo menos tentar, eu totalmente esqueci que o Gavi dormiu aqui noite passada. Seu braço estava enrolado discretamente na minha cintura, em um toque tão leve que eu não havia percebido.
—Me diz que o barulho do despertador foi ilusão da minha cabeça.—Gavi resmunga ainda de olhos fechados e eu passo a mão em seus cabelos.
—Não foi, Pablito. 'Vamo levantando.—Eu digo para o garoto que abre a boca bocejando enquanto senta na cama.
—Porra de vida.—Ele diz enquanto esfrega os olhos.
—Você sempre acorda nesse mal humor?—Eu o questiono e ele me olha com a sobrancelha erguida.
—Não tô de mal humor, esse é meu humor natural.
—Bem que me falaram que você era bipolar.
—Quem te falou isso?—Gavi pergunta já em pé e eu apenas fico em silêncio.—Foi ele né? O corno do Pedri.
—Foi!—Eu digo enquanto rio esparramada na cama.
—Você disse pra levantar, então bora!—Ele tenta puxar meus pés para sair da cama mas eu seguro no colchão tentando resistir.
No fim, a cama está toda desforrada e eu estou caída no chão enquanto a figura masculina endemoniada ri de mim.
—Para babaca! Desforrou minha cama inteira!
—A gente forra, Manu.—Ele diz enquanto se inclina pra tentar me beijar, mas eu desvio.
—Bafo matinal, foi mal.—O explico.
—Que mané bafo matinal, eu fui é rejeitado! Isso sim.—Ele berra enquanto faz seu drama.
—Tá nervoso?—Eu pergunto mudando de assunto.
—Com o jogo? Nem um pouco.—Ele assegura.
—Nem em ter que encarar o Vini Jr? O homem é foda.
