32| Desperate.

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PABLO GAVIBarcelona, Espanha

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PABLO GAVI
Barcelona, Espanha.

Faziam três dias que eu havia marcado meu gol para Manu.

E desde então, não ouvi mais dela.

Hannah me disse que no jogo, ela estava super eufórica e feliz, mas que logo quando o apito final foi soado, seu celular tocou e ela teve que sair do estádio mais rápido possível.

E ninguém mais a viu desde então.

Eu estava começando a me preocupar, todos ligavam pra ela, e mandavam mensagens, porém era a mesma resposta, como seu celular estivesse desligado.

Estou no CT, em dia de treino, estou ciente que ela não está aqui hoje, mas por outro lado, vou para sua casa logo após terminar aqui, eu preciso saber se ela está bem.

O treino não havia sido bom, eu estava mais desconcentrado, admito, e por mais que eu não possa levar "problemas pessoais" à treinos e partidas, esse sumiço de Manuella, está me afetando mais do que eu pensava.

—Gavi! Vem cá garoto!—Ouço a voz de Xavi me chamar e fecho os olhos, apreensivo com a bronca que vem pela frente.

—Sim?

—O que está acontecendo? Você treinou mal hoje.—Ele observa.

—Desculpe, senhor. Uma pessoa importante para mim meio que está "desaparecida", eu não tô lidando muito bem.—O explico tentando dar o mínimo de detalhes possível.

Xavi me libera logo depois de me dar um abraço me desejando boa sorte com essa situação, e me aconselhando a melhorar logo, pois eles precisavam de mim.

Em uma situação normal, a frase "eles precisam de mim" sairia muito melhor, mas a preocupação que habita em mim estava muito maior.

Nem me despedi de todos os companheiros, apenas saí do CT o mais rápido possível, enquanto dirigia ao apartamento dela.

Meu celular toca, o nome de Pedri vibra na tela.

—Oi—Atendo a chamada via bluetooth enquanto me concentro na rua.

—Gavi?! Irmão, nem te vi saindo!—Ele exclama—Aonde você tá?—Ele pergunta meio apreensivo, acho que de todos, ele foi o que mais percebeu minha inquietação.

—Foi mal, eu tô no carro já, tô indo para o apartamento da Manuella.—Digo de uma vez, sabia que Pedri entendia meu lado, até porque, Manu também era próxima dele.

—Pablo, qualquer notícia dela, me avisa.—Ele suplica, e eu escuto seu tom apreensivo, desesperado.

—Pode deixar.—Digo e desligo a chamada.

No momento exato em que eu estaciono em frente ao seu apartamento, olhando as janelas do mesmo, não tinham movimento.

Subi o elevador, dando de cara com sua porta, que olhando bem, havia sinais de batidas nela, uns pedaços de madeira meio quebradiços, que da última vez que vim aqui, não estavam.

GOLDEN GIRL || PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora