24| His eyes.

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MANUELLA AMORIM

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MANUELLA AMORIM.
CT do Barcelona.

O estágio era cansativo, sem dúvidas.

Eu e meus recentes colegas de trabalho já estávamos no CT a umas quatro horas. Aprendendo tim tim por tim tim de como não errar nada.

Até porque, eu interpretava como: errou? Tá fora.

Senti meu corpo relaxar na cadeira quando meu horário de almoço chegou. Nosso horário de almoço ia das 12 até estourando 14:30.

—Oi! vocês estão com um tempinho?—A voz de Frenkie chega no ambiente.

—Na verdade estávamos saindo para almoçar—Hannah responde.

—Eu juro que vai ser rápido, quero que vocês conheçam o time! Não vai durar dez minutos eu prometo—Ele tentou nos convencer mas eu só sentia pânico crescer em mim.

—Ah, Frenkie, eu tenho que ir rápido ao banheiro, vou ver se encontro vocês lá depois, vão sem mim.—Dei uma desculpa para Frenkie super estúpida.

Parecia infantil, mas por favor digam que entendem meu lado.

Saí em direção ao banheiro do CT perto dos vestuários evitando qualquer tipo de contato, me tranquei lá dentro por um tempo.

Eu me olhava no espelho me xingando mentalmente. Minha aparência tinha mudado, meus cabelos haviam crescido, e apesar de ainda estarem castanhos, eu tive minha época ruiva rebelde.

Pouco mais de dez minutos tinham se passado, resolvi sair do banheiro e sair de fininho para o almoço.

—Manuella?

Puta que pariu.

Ele.

Quando eu me virei e meus olhos encontraram o seus, foi uma explosão de sentimentos apenas sustentados por nossos olhos, ele me olhava com curiosidade e surpresa. Não havia remorso.

E eu paralisei, nada saía da minha boca, tinha tanta coisa que eu queria falar para ele, para que ele não me odiasse.

Ele estava de blusa de treino, suado, deve ter passado no vestiário para buscar algo.

—Oi.—Foi só o que eu conseguir dizer, eu havia evitado conhecer todo mundo só pra não ver ele, eu definitivamente não esperava por isso AGORA.

Acho que o clima até pesou de tanto tempo que nos encaramos em silêncio. Apenas seu olhar querendo fazer mil perguntas e eu querendo responder todas elas.

Aquela famosa frase né "um olhar que valeu mais que mil palavras".

—Bora Gavira, morreu aí?—Pedri chegou em nosso campo de visão o que foi a deixa para a troca intensa de olhares parar.

—Tô indo.—Ele respondeu, mas Pedri não se mexeu ao me ver.

—Manu! Garota quanto tempo!—Ele veio até mim e me abraçou forte e apesar do choque momentâneo com Gavi, Pedri foi um cara super legal comigo no período da copa.

GOLDEN GIRL || PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora