48| Hotel room.

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PABLO GAVIRio de janeiro, Brasil

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PABLO GAVI
Rio de janeiro, Brasil.

Manu chegou no hotel super triste, e quando ela fica triste, eu fico triste.

Eu percebi que a tensão tinha se esvaído de seus ombros, provavelmente o peso de ter ficado amarrada por seus pais durante sua vida praticamente inteira, que agora tinha ido embora.

Ver Manuella finalmente livre me deixava com o coração quentinho, lembro de todos os momentos que vi seus olhos vermelhos quando chorava por conta de seus pais, ou quando ela foi tirada de mim por eles.

Ainda sentia raiva, mas eu sentia como se agora pudéssemos viver nossas vidas sem Manu viver com medo.

Ela deu um murmuro baixinho dizendo que ia para o banho tirar as más energias do encontro. Só consigo escutar a música "The Night We Met" vindo do banheiro, provavelmente de sua playlist triste.

Eu não podia deixar Manu se sentindo assim, principalmente quando estávamos juntos no seu país natal que eu sabia que ela sentia muita falta.

Segui ao banheiro entrando, eu e Manu tínhamos intimidade suficiente para isso, apesar de todas as vezes eu pedir permissão, ela sempre disse pra eu entrar quando quisesse.

Tirei a música de seu celular a pausando.

—Gavi?! Porque tirou a música?—Sua voz sai do box do chuveiro embargada, com resquícios de choro.

Não a respondo, apenas ponho música no meu celular, algo que a anime mais, a música "Hotel Room" começa a tocar no aleatório do meu aplicativo de música, a mesma música que tocou no restaurante onde eu e Manu jantamos com Pedri e Tina, no mesmo restaurante onde eu quase perdi o controle em publico.

Tiro minha camisa seguindo da minha bermuda e cueca e entro no chuveiro lentamente. Manu se vira pra mim dando uma longa olhada no meu corpo que agora continha algumas gotículas de água.

—Invadindo meu banho?—Ela diz com as bochechas vermelhas embaixo do chuveiro.

Me aproximo dela envolvendo meus braços na sua cintura molhada enquanto ela correspondia abraçando meu pescoço.

Não era nossa primeira vez. Mas parece que quanto mais acontecia, menos a Manu se acostumava. Não que eu reclamasse, a visão das bochechas coradas dela era cada vez mais linda.

—Você precisa de um ânimo, To te deixando usar meu corpinho.—Eu digo passando meus dedões em suas bochechas limpando as gotículas de água ou talvez as lágrimas misturadas.

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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