Amor Obsessivo

Capítulo 09

Walace narrando

- E melhor você falar a porra da verdade vagabunda. - dei uma tapa na cara dela. - vai ficar nesse joguinho? - segurei o resto dela.-
Quem vai perder é você, tô te dando o papo!

Já tem uns tempos que eu venho observando a Bruna e principalmente as coisas que ela anda fazendo, fora da favela, não e de hoje não.
Sempre tive um pé atrás com ela, mas deixava passar porque eu gostava do nosso sexo e principalmente por consideração, mas essa porra acabou hoje. O cara tem que ser ruim, porque quando nos é bom acontecem essas paradas aí.

- vai ficar calada né ? - peguei a pistola da cintura e dei uma coronhada na testa dela, o melaço desceu na hora! - tu virou x9 por que Bruna ? - dei um chute que ela caiu no chão chorando, mais do que já estava.

Bruna: isso é mentira eu nunca ia fazer isso. Eu conheço as leis da favela, tenho ciência do preço que é pago, sei qual é o fim ! - limpou o sangue que estava escorrendo pelo rosto. - eu só estava indo pra congonhas, porque eu tenho uma amiga lá, se você quiser eu ligo pra confirmar. Não tenho envolvimento com os caras de lá não.

- caô purinho pra cima de mim pô ? Eu já sei de tudo, eu vi as fotos, você e o cara lá. E tu ainda que nega filha da puta?. - dei um chute na barriga dela, com um ódio do caralho, que a vagabunda começou a gritar. E por causa dessas e de outras paradas que eu não gosto de dar confiança para mulher nenhuma.

Vou matar pra ficar de exemplo, e ela e o pau no cu lá, porque tentaram me passar pra trás.
Pior ainda ela que estava agindo na maldade comigo, tentando me levar enganado.
Mas bod expiatório aqui não vai rolar nunca.

Peguei meu raidinho do suporte na minha cintura que estava apitando.

Rádio

Lampião: Coe Patrão? o cara tá aqui, pô. - me abaixei no chão, e puxei o cabelo dela, fazendo a vagabunda me encarar e botei pra ela ouvir tudo. - caiu direitinho no caô. Maior otário, esse comédia. A gente já teve uma pequena conversinha, só pra ele ter ciência do assunto.

_ tá esperando o que mesmo pra entrar porra? . - coloquei o rádio no lugar. Peguei um cigarro do meu bolso colocando na boca e peguei o esqueiro acendendo.

- Agora a festa vai realmente começar Bruna. Eu vou te matar porque você foi dar uma de x9, se envolvendo com a favela rival. não é pelo fato que eu te comia uma vez ou outra
não, não pelo ego ferido, porque eu não tô. - cuspi nela.

(...)

Sem caô nenhum, Já perdi até às contas de quantos cigarros eu já fumei, quando eu fico nervoso e assim, a ansiedade bate logo, aí fudeu tudo. Ainda mais que sou problemático da cabeça!

- mata logo esse pau no cu cacau. - ele jogou o otário no chão, que estava com as mãos e os pés amarados, pegou o fuzil e apontou bem na testa dele. - tá esperando o que porra ?. - mata na frente dessa vagabunda aí mesmo.

- que Porra e essa cacau ? Tá com peninha e ? - o pau no cu do cacau deu só um tiro. - e pra acabar com a cara dele porra. Centa o dedo com vontade. - sentei em uma cadeira que tinha aqui perto.

Ele atirando e a Bruna chorando, ela ainda não viu nada, ainda vai ser muito pior. Odeio quando tentam me tirar de otário.

O bagulho tava como ? Feião pô, a cara toda destruída a massa encefálica, toda espalhada pelo chão, sangue a rodo.

- agora eu quero ele todo picotado, igual papel. - Levantei.- pela lá o bagulho pra serra ele, corta tudo e joga em cima dessa piranha.

Peguei um pino do meu bolso junto com um canudo, derramei um pouco na minha mão, e dei um cheiro de cada lado do nariz. O coração acelera na hora. Botei a mão no bolso novamente pra pegar um cigarro, mas essa porra tinha acabado.

Eu estava de costas olhando a favela do alto, a rocinha é linda pra caralho, aqui e sem comparação. tava só ouvindo a zoada  do bagulho lá e a piranha gritando, não sei como ela não cansa.

Bruna: eu tenho dois filhos Marques, por favor não faz isso. - ficou de joelhos. Na hora de fazer merda não pensa em ninguém, a história sempre é essa.

- agora e a sua vez! - ela tava toda melada de sangue. - uma pena né ? Você não vai ter enterro e nem paz no inferno, vai me esperando que um dia eu chego lá . - descarreguei todas as balas nela. - joga na vala e enterra, quando a família perguntar e so fala, o que ela fez. Traidor aqui não tem vez, e isso serve pra todos. Bora meter o pé, lampião e cacau, os demais ficam  aqui e resolve essa parada.

12/09/2023