Best Mistake • JIKOOK

Capítulo dezessete

Quando acordei, notei estar sobre uma superfície extremamente macia e confortável, e também quente e limpa.

Ao abrir meticulsamente e com cuidado os meus olhos, notei de que eu estava na residência do Jungkook, e em especial, na cama do Jungkook. E com roupas que não eram minhas em meu próprio corpo, que claramente eram maiores do que o meu próprio tamanho, sendo roupas do alfa.

Lembro-me de que eu estava bem até que eu passei mal no refeitório, então eu apaguei e aparentemente acordei aqui. Confesso de que lembro alguns pequenos lapsos de memória, que foi quando eu estava banhando com a ajuda do Jungkook, me vestindo, e vindo para cá em seu carro. Aparentemente era a minha pressão, já que eu lembro exatamente do Jungkook a medindo e vendo de que o que eu precisava, na realidade, era me alimentar melhor. Juntou isso com todas aquelas emoções de que eu estava sentindo e, acabou, passei mal.

Mas agora estou me sentindo minimamente melhor, afinal, fui cuidado pelo moreno. E eu estava, confesso, que me sentindo meio bobo.

Em abrupto, ouvi o som da porta daquele quarto abrir e dali vir o Jungkook, com uma bandeja na sua mão com comidas que pareciam deliciosas e que o cheiro era espetacular. Pareciam apetitosas e aquelas comidas, sim, estavam agradando aos meus olhos.

Ao ver de que eu estava sentado na cama, ele sorriu, aproximando-se sorrateiro com a bandeja e a colocando ao lado de meu próprio corpo, e claro de que ele se sentou na beirada e me olhou um pouco preocupado, parecendo um pai zeloso ou algo parecido. Era uma graça.

— Está se sentindo melhor? — Perguntou gentil, me arqueando uma de suas sobrancelhas.

— Eu estou. Mas... o que houve?

— Você ficou com a pressão meio baixa, dormindo e acordando. Então eu trouxe você para cá, cuidei, e agora te fiz um almoço mais digno. — Disse como se não fosse nada. — Ainda são quatorze horas, mas hoje não terá trabalho para você, e nem para mim. Só em cuidar de você.

— Não precisava disso, eu... — Ele me calou com o seu dedo indicador sobre minha boca.

— Jimin, eu não sei o que está acontecendo que está te deixando distante de mim, mas somos amigos e eu vou cuidar de você quando você está precisando, e ainda mais em um momento delicado. Por favor, não começa a dizer que não precisava como se fosse um fardo.

Eu sequer consegui respondê-lo, então só assenti.

Eu olhei de curioso para a bandeja que estava em suas mãos e ali vi um imenso prato de comida coreana e bem temperada da maneira que eu gostava, me chamando e o Jungkook sorriu ao notar para onde eu estava olhando. Logo ele pegou aquele prato com delicadeza e me deu em meu colo, fazendo eu me sentir um bebê, e faltou apenas ele dar comida na minha boca — o que eu sinceramente acho que facilmente aconteceria se eu pedisse, do jeito que ele estava me tratando; mas não o fiz.

E em minutos após, eu havia comido aquele prato, com o moreno ao meu lado, me observando, conversando, e tentando distrair a minha mente para que eu comesse corretamente, e no final ele me deu um gostoso suco de manga, que era um de meus sabores favoritos e mais suculentos.

Ao final, estava eu, com a barriga maior do que geralmente é, satisfeito e me sentindo totalmente melhor. E o Jungkook havia pegado as coisas e colocado após sobre a cômoda ao lado, foi quando eu sorri, notando de que, de fato, ele estava me tratando como se eu fosse uma criança.

— Obrigada por isso, Jungkook.

— Jungkook? — Me olhou de relance.

— Kookie-ah.

Ao dizer esse apelido, ele me olhou, sorrindo. Era um apelido especial que eu o chamava sempre quando saíamos juntos, de uma maneira totalmente íntima e nada profissional. E eu sabia de que ele gostava quando eu o chamava desse jeito e, sabendo que ultimamente ele anda magoado com as coisas que eu ando fazendo, que é me afastando e omitindo coisas, ele merecia um tratamento melhor do que eu estava lhes dando. Então o chamei assim, íntimo, e ele gostou.

— Me chama mais uma vez assim? Senti saudade. — Disse.

— Kookie-ah, venha aqui. — Pedi. E ele veio. Ele se sentou na minha frente na cama, ainda na beirada, onde eu havia apontado. E então eu segurei as mãos dele como ele geralmente fazia comigo de uma maneira carinhosa e olhei dentro de seus olhos negros, mas que brilhavam quando encontravam os meus. E sorri, notando que nossas respirações estavam lentas. — Obrigado. Por tudo isso. — Agradeci, sincero.

Ele não disse nada. Mas eu sabia de que ele precisava de mais do que isso, então segurei o seu rosto com ambas de minhas mãos desprovidas de grandeza para que eu pudesse beijar a sua testa carinhosamente e sem maldade.

Mas quando meus lábios encontraram com ele, não foi na testa, já que ele virou seu rosto de modo que nossas bocas se batessem certeiramente uma na outra.

No susto, arregalei meus olhos e brevemente afastei, olhando para ele. Que me olhava, de perto, certo do que havia feito e claramente com zero arrependimentos. Eu sentia a respiração dele bater contra o meu rosto de tão próximo que estávamos e eu sabia de que ambos não queríamos nos afastar, então diretamente nos encaramos.

Vimos todos os nossos poros, pintinhas e marcas, e admiramos todas elas. Cada traço e pedaço de pele foi observado, até que nossos olhos após repousaram na boca um do outro, e foi como se um ímã forte tivesse puxado nossos rostos de encontro um com o outro mais uma vez, com o pescoço minimamente tombado ao lado para um melhor encaixe, nossos lábios foram tomados por nós mesmos, sugando e chupando a pele de nossa boca de uma forma devota e intensa.

O contato era intenso, direto, e eu senti ele suspirando drasticamente ao que notei suas mãos grandes e firmes apertando com força minha cintura, e eu não pude ficar apenas sentindo ele como um bobo, e tracei seu pescoço com meus braços não tão longos.

O beijo estava apenas começando.

O senti succionar meu inferior como se estivesse faminto e isso me tirou uma risada entre nosso beijo, no qual ele prontamente deu um selinho gostoso em minha boca avermelhada e eu após lambi o lábio que me era oferecido e chupei para dentro de minha própria cavidade, sentindo de que ele suspirou entre o contato e forçou um pouco de seu corpo contra o meu próprio, e eu sabia bem o que ele queria que eu fizesse.

Ele queria que eu deitasse sobre a cama e eu fiz isso, obedecendo a todas as suas ordens, e sentindo de que seu corpo estava começando a ficar por cima do meu e ele havia se colocado exatamente ao meio de minhas pernas.

Aquilo era bom e eu não conseguia pensar onde é que iríamos parar, mas do nada, ele começou a descer com os beijos que estavam em minha boca para o pescoço e eu não contive do remexer entre seus apertos, o que fez com que ele parasse de fazer o que estava e atrair a minha atenção, e nossos olhos se bateram após tudo isso, e não havia receio ali. Não havia medo, mágoa, arrependimento. Eu e ele sabíamos o que estávamos fazendo e não estávamos ligando para isso. Do contrário, sorrimos um ao outro, como se fossemos dois cúmplices.

— O que foi isso? — Eu perguntei, ainda com as mãos ao redor de seu pescoço e com o mesmo por cima de mim, com as mãos firme em minha cintura.

— Talvez a melhor escolha que poderíamos ter feito? — Rebateu, sonso.

E eu sorri, largo, o puxando pela gola de sua camisa para que pudesse o beijar mais e assim o fiz. Selando a sua boca e dessa vez esfregando a minha língua para que o beijo ficasse ainda melhor e ele prontamente aceitou, me envolvendo de uma forma insana e retribuindo a todos os toques de uma maneira que eu sabia que não teria mais volta.

Mas a diferença era de que agora nenhum de nós estávamos bêbados e sabíamos o que estávamos fazendo e, ainda sim, queríamos.

NOTAS: OS CAPÍTULOS SERÃO TODOS EM SUA MAIORIA NESSE TAMANHO E EU ESPERO QUE VOCÊS TENHAM CURTIDO. AS ATUALIZAÇÕES SERÃO DE DOIS EM DOIS DIAS OU DE UM EM UM, NÃO ESQUEÇA DO VOTO E COMENTÁRIO QUE SEMPRE ME MOTIVAM DEMAIS. SZ.

Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa pelos 1000+ de votos vocês não sabem o quanto que eu tô feliiiiiiiizzzzzzzzz e tremendamente animada para mais estórias que VAI ter sz