Pequeno bônus

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Eu me lembro exatamente como foi quando meus bebês nasceram.

Na verdade, não meus, não apenas meus, mas meus e do meu Jungkook.

Agora, fazem uns quatro meses após tudo, que eu finalmente os tive, e estou em paz com o homem em que eu amo. Apenas eu e ele e sem mais incomodações. As únicas incomodações em que a gente deixa, se eu posso chamar disso, são nossos filhos que adoram berrar em plena madrugada quando deveriam estar dormindo, como agora.

Estávamos ambos dormindo, plenos, quando ouvimos o choro da Sooyeon e que obviamente acordou o Soobin. E agora o meu homem foi acalmá-los, como sempre.

Eu fui de penetra depois, apenas observar, e a cena que eu vi do Jungkook colocando ambos em suas camas foi maravilhoso, lentamente, como se fosse feitos de mármore e sensíveis, o que sinceramente não diferenciava muito da realidade. Eles eram as nossas jóias mais preciosas, apesar de pequeninos e frágeis.

Amávamos eles. E o Jungkook era o pai completamente baboso e paciente. Como eu sempre imaginei que ele seria.

Ao chegar na porta, olhei para dentro e pensei numa coisa, sorrindo previamente, e ao que ele notou a minha presença ali, sorriu para mim. Senti aquela gostosa quentura em meu peito, evidenciando os bons sentimentos de que eu e ele tínhamos um pelo outro. Era bom, gostoso, e os nossos cheiros se tornaram um, devido a conexão de nossos laços e o nosso amor.

— Conseguiu de novo? — Eu perguntei, baixinho, me aproximando.

— Eu sempre consigo.

Ele me puxou pela cintura pela nossa aproximação e deixou um beijo em meus lábios. Eu sorri, todo abobalhado, adornando seu peitoral malhado com minhas mãos não tão grandes.

— Amor, como você aceitou tão fácil?

Ele me olhou confuso, não entendendo bem a questão.

— Como você acreditou tão fácil? E soube quando foi? Fiquei pensando sobre isso de repente. — Repeti a questão de maneira mais elaborada.

Ele sorriu.

— Ah, meu lindo, você sabe, eu meio que lembrava, desde sempre. Lembro que havíamos nos beijado. Previamente e de maneira totalmente vaga. Não lembrava de muita coisa.  Só de um beijo. Um beijo bom com você. — Ele pegou em meu queixo como o cafajeste que era, beijando ali tão carinhosamente.

— Você nunca me disse isso.

— Eu nem pensei na hora, foi algo bem vago mesmo. Eu só lembro de que estávamos nos beijando, não como e nem exatamente onde, mas com vontade, desejo... Amor.

— Amor?

— Amor. Eu sempre fui apaixonado em você, meu loirinho, você quem foi besta de que nunca viu isso.

Abri a minha boca incrédulo, sorrindo um pouco. Porém, eu coloquei a mão em minha boca, evitando de fazer algum barulho aos bebês, claro, não queria acordar eles. Contudo olhei na direção, e suspirei, apaixonado, rendido. Eram nossos filhos ali, frutos de um erro, um erro que me deixou maluco, mas o melhor que eu poderia cometer. E eu senti novamente aquele calor em meu íntimo, e respirei fundo. Apoiei uma de minhas mãos naquele berço, devagar, na qual a mão do Jeon foi posta acima, cobrindo a minha instantaneamente.

Nos olhamos, intensamente. Estávamos perto, olhei cada parte daquele homem, e eu me senti ainda mais amando ele, se isso era possível. E eu podia sentir que ele também estava assim, o laço, a marca, não engana. E eu beijei a sua boca, lentamente e demorado, apreciando aquela textura tão boa em minha boca, rendido e fissurado.

Eu o amava.

— Eu também sempre o amei. Você quem foi besta de que nunca viu isso. — Agora ele fez cara de incrédulo, rindo silencioso, mostrando as rugas tão fofas ao redor de seus olhos pelo sorriso imenso, e lindo.

Quando nos olhamos de novo, senti um ardor gostoso em meu peito, e notei de que o Jeon havia mostrado mais de seu cheiro, dominando o ambiente, nos acolhendo com sua dominância, nos abraçando na sua forma lupina. Seu ômega e seus filhotes. E eu estava apenas admirando, aquele cheiro tão forte e único em meus interiores, e eu notei também que nosso filhos automaticamente relaxaram. Esses danados aparentemente têm um preferido.

Colamos nossas testas e ele desceu com a sua mão aos entornos de minha cintura, e eu o abracei pelo pescoço, totalmente rendido e quase fraco, esfregamos nossos narizes um do outro e ali, eu soube, era o lar.

Meu lar. E eu não queria mais nada naquele instante.

— Eu amo você. — Sussurrei.

— Eu amo vocês, Jimin. — Ele respondeu. E eu? É claro que eu sorri.

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Feliz 2024 lindoooooooooooooooooooos

Eu sei, é curto, é simples, mas apenas me deu vontade de relembrar um pouco disso e eu o fiz, para quem dizia que o jk se lembrava, bem... Não, mas também não era lerdo, entendem?

Saudades de vcs, ainda não acredito que vc estão caminhando a história para 170k de leituras e 22k de favoritos, e eu, claro, que não sei escrever o quão grata eu sou, lindos e lindas

Beijos, sim? Apenas um alô e um tchau bem rápido para vocês, adoro todos, e beijos, amo vcs todos ))): sz

Best Mistake • JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora