5. é pior do que cobra cascavel, seu veneno é cruel.

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um beijo na boca de todo mundo que gosta dessa história, tô sempre de olho em tudo. thanks <3

Sem muito o que falar hoje, boa leitura! :) 

ps: vou tentar att mais uma vez essa semana, mas sem promessas.

ps: vou tentar att mais uma vez essa semana, mas sem promessas

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Giovanna

O dia seguinte é sempre triste, não há aspirina no mundo que resolva a dor de cabeça que eu sinto quando levanto da cama, a minha sorte é que o final de semana ainda não tinha acabado e eu não precisaria lidar com meus compromissos da faculdade.

Assim que encaro meu rosto amassado de sono no espelho do banheiro, começo a ter flashes de tudo que aconteceu na noite passada, sentindo cada parte do meu corpo arrepiar ao lembrar do misto de sensações. Ao me lembrar da merda que eu tinha feito, e pior, que eu não me arrependia.

Ainda consigo sentir as mãos de Alexandre passeando e apertando cada parte do meu corpo, a maneira como ele me jogou na parede quando eu esperava que ele me afastasse, gritasse comigo e me chamasse de louca. Mas talvez ele fosse tão louco como eu, beirando a insanidade.

Eu sabia que as provocações que fazíamos eram movidas por um desejo repreendido, por algo que não poderia dar as caras, pelo proibido. Porém, nunca sequer passou pela minha cabeça que a nossa química fosse ser estrondosa como foi, chegando a um abismo que eu não sei se conseguiria sair.

Nunca pensei que ele fosse ter essa pegada, esse jeito bom de conduzir, de saber onde tocar, como tocar, o que fazer. A cara de bom moço fazia muito bem seu papo de enganar qualquer um, jamais imaginei o que ela escondia por trás da máscara. Mas tinha adorado descobrir um pouco.

Enquanto eu esperava que ele me empurrasse para bem longe, ele me segurou no colo e mostrou serviço. E foi esse o motivo das minhas pernas bambas ao final do beijo, nenhuma mulher nesse mundo poderia ter esperado por essa atitude. Pelo menos, não vinda dele. Nossos quadris criando uma fricção tão deliciosa que eu sentia meu corpo começar a esquentar só de lembrar a cena, chegava a ser patético.

O que só confirmava que eu devia estar enlouquecendo, pouco a pouco.

Como eu poderia ter gostado de algo com uma pessoa que fazia questão de ser sempre um idiota comigo? Que sequer tentava ser o mínimo amigável desde o momento que coloquei meus pés nesse apartamento, alguém que vivia entre farpas comigo. Será que era assim que ele agia? Ligava, sem dar importância, sentia sem demonstrar? Essa marra toda era uma armadura ou eu só estava pensando demais? Foi só um beijo.

Seria o desentendimento nosso elo de encontro? Onde toda essa química nascia?

Minha cabeça era um turbilhão de "e se", misturado às lembranças que não ousavam sair da minha mente, deixando um formigamento delicioso por todo o meu corpo.

Menina VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora