9. amores de uma noite ainda são amores.

1.6K 132 283
                                    

Esse é em especial pra lila que não sai mais do meu pé e não me deixa respirar!!!!!!!!!!!! te amo peste. <3

Aproveitem o capítulo, tá bem gostosinho!

Boa leitura! :)

Boa leitura! :)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Giovanna

Não sei nem por onde começar a narrar todos os últimos acontecimentos, acredito que não tenha nem assimilado tudo que se sucedeu em apenas um final de semana que ainda nem tinha terminado. E também nem fazia muito esforço pra entender, só queria aproveitar antes que tudo virasse a grande bola de neve que é.

Acordar no domingo com o cheiro de Alexandre impregnado em todos os cantos desse quarto com certeza foi algo que eu jamais imaginei que fosse acontecer, mas que não movia um dedo pra reclamar, porque gostava e muito.

Não imaginava que nós dois pudéssemos ter tantas coisas em comum ou assunto o suficiente pra passar o dia inteiro trancafiados dentro do apartamento, sem pretensão alguma de sair dali. Assistimos filme, conversamos de tudo um pouco e fomos pra cama exaustos, mas não o suficiente pra não aproveitar o corpo um do outro da maneira que deveria.

Incansáveis.

Confesso que todos os preconceitos que tinha em relação a ele foram por água abaixo depois de ontem, mesmo que eu tentasse negar pra mim mesma. Ele não era tão careta quanto eu achava que era, mas também não era tão deslocado como ele imaginava que eu era. Talvez apenas o equilíbrio de tudo um pouco.

Mas o ponto alto foi perceber a química estrondosa que nós temos, algo que eu nunca havia experimentado antes na vida, com nenhum outro homem. Não sei se toda essa tensão foi intensificada pelas provocações, pelo fato de ser algo proibido ou se simplesmente a gente era o quebra-cabeça. Nunca saberíamos.

Era uma sensação que me apavora, porque eu sei que não tenho controle nenhum sobre mim mesma quando o assunto é ele. Só eu sei o quão difícil seria ter que acordar pra vida amanhã e fingir que nada disso aconteceu, e pior, me deixar voltar a ser tratada do jeito que ele sempre fez questão de me tratar: com indiferença.

Tento afastar esses pensamentos que nem eu mesma era capaz de entender, me levantando da cama. Passo meus olhos por todo o quarto, visualizando o corpo de Alexandre completamente inerte em minha cama. Ta aí uma cena que eu jamais imaginei ver diante dos meus olhos, mas é como dizem, vivendo e aprendendo.

Era estranhamente confortante a cena.

Mesmo sendo uma péssima cozinheira, sinto a necessidade de retribuir pelo menos um pouco todos os pratos deliciosos que ele vem fazendo pra mim, até quando ele finge me odiar e me ataca com suas palavras sem peso algum.

Opto pelo mais básico de todos, torrada com ovo e suco de laranja, assim não teria tanta margem pra erro, certo?

Errado.

Menina VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora