17. mas o dia vem e deixo você ir.

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hellouu, galerinha do mal! essas últimas semanas estão sendo uma loucura (quem me acompanha no twitter tá sabendo), então tô tentando atualizar sempre que possível. espero que entendam!

queria dedicar esse capítulo para a minha renatinha, aniversariante do dia, e que sempre rasga elogios a tudo que eu escrevo. te amo mpbicha, espero que tenha curtido o seu dia! <3

aos demais, boa leitura! (ou não tão boa assim rs)

aos demais, boa leitura! (ou não tão boa assim rs)

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Giovanna

Desde a madrugada anterior que eu simplesmente não conseguia viver minha vida sem pensar naquele maldito teste inconclusivo, que literalmente tirou o meu sono fazendo com que eu madrugasse no hospital afim de fazer um teste de sangue.

Não consegui sequer ter coragem de acordar Alexandre para que ele fosse comigo, como era o combinado inicialmente. Só aproveitei um lapso de coragem que tive e fui até o hospital mais próximo para realizar o maldito exame que poderia virar minha vida de cabeça pra baixo em apenas algumas frações de segundo.

Quão maluca pode ser a vida, não é mesmo?

Eu só tenho uma certeza passando pela minha mente desde a madrugada, que é o fato de que eu não me sinto preparada para ter um filho. Em determinados momentos não consigo nem mesmo cuidar de mim, quem dirá de outro ser?

É muita informação pra pouco tempo, realmente.

Além de tudo, chegar em casa após receber o resultado que mudaria minha vida e ter que ouvir a pessoa que eu mais amo nessa vida falando barbaridades sobre mim. É de perder o chão.

— Acho que esse papel responde a sua pergunta, maninho.

Eu sentia minhas mãos tremendo segurando o papel que continha todo o meu futuro, e não apenas o meu, mas do cara que tinha tentado a todo custo me defender das palavras raivosas de Vicente pouco antes de eu entrar pela porta.

Joguei o resultado do exame em seu colo sem nenhuma delicadeza, estava magoada, chateada e não queria ter que lidar com suas palavras que me machucavam.

Me machucavam porque eu tentava a todo custo provar que não era verdade, que apesar de ser uma mulher que gosta de muita farra e de aproveitar a juventude, nunca falhei com meus compromissos e responsabilidades. Sempre tive as melhores notas, sempre fiz tudo que me foi pedido e para além disso, sempre fui a irmã perfeita para Vicente.

E eu não merecia estar ouvindo isso, não mesmo.

— Você não está grávida então? — ele questiona enquanto tenta ler o que está escrito no papel.

— Não, Vicente. Não estou. — minha voz sai ríspida, demonstrando toda a minha irritação e mágoa.

Assisto os ombros de Alexandre caírem ao meu lado, como se um peso tivesse saído dali também. E mesmo que a vida dele fosse ser a mais afetada com aquele resultado, em momento algum ele cogitou jogar a culpa em mim e me colocar como a única irresponsável.

Menina VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora