16. só não olha mais assim pra mim.

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como é que dizem? o aniversário é meu, mas o presente é de vocês? rs

um capítulo mais curto só pra não deixar de atualizar pra vocês, espero que gostem e entendam que tudo acontece por um propósito. 

ah, sigam o acervodeepfic no twitter pra acompanhar as atts da fic, que serão avisadas apenas por lá agora. beijo na bunda e até semana que vem!

boa leitura! :)

boa leitura! :)

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Alexandre

A volta depois de um final de semana daquele, não poderia ser mais triste. Principalmente depois de termos desenvolvido tanta intimidade um com o outro, e talvez até uma dependência de estar perto, querer estar.

Logo eu, um homem que sempre soube lidar bem com os próprios sentimentos, me encontrei perdido no que eu sinto por alguém que é o meu completo oposto.

Atos de loucura.

Em especial o que estávamos fazendo agora, com ela invadindo o meu quarto no meio da noite para ficarmos juntos, enquanto o irmão dorme no quarto ao lado.

Loucura.

— Ele demorou horrores pra dormir, por isso demorei. — ela comenta assim que entra de fininho no meu quarto, trancando a porta em seguida. — Achei que ia te encontrar capotado já.

— Eu disse que ia te esperar, sou um homem de palavra. — a puxei para deitar na cama, ao meu lado. — Como foi seu dia hoje, ein?

Giovanna usava apenas um dos seus pijamas de calor, enquanto eu usava apenas um shorts devido ao calor extremo que estava fazendo no Rio de Janeiro.

— Cansativo pra cacete, e ainda tive que aguentar um professor insuportável que não sabe nem dar aula direito... — ela resmungou, encaixando seu corpo mais perto do meu.

Nós estamos deitados na cama, de frente um para o outro, com as pernas entrelaçadas. E era comum, tão comum que parecia algo que estávamos acostumados a fazer. Algo nosso.

— Esses são os piores. — dei risada porque sabia que era verdade, alguns professores se formavam com o desejo obscuro de foder com a vida dos alunos. — Quer assistir alguma coisa?

Converso com ela enquanto acaricio seu cabelo, um hábito que tinha se tornado recorrente nas últimas semanas. Talvez porque ela tenha o cabelo mais cheiroso que eu já vi, ou porque eu simplesmente não consigo afastar minhas mãos dela.

Talvez uma soma das duas coisas.

— Quero não... Só quero dormir, quietinha. Tô com tanto sono que quase não aguentei esperar pra vir aqui.

Desde que ela tinha aparecido no quarto, percebi que ela estava mais quietinha que o normal, mais reclusa. Poderia ser só cansaço, mas sabendo o quão ligada na tomada ela é, achei realmente estranha a atitude. Giovanna não desligava nem na hora de dormir, quem dirá acordada.

Menina VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora