20. é tão certo quanto o calor do fogo.

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Oi, como prometido, voltei!

Esse capítulo, como todos já devem estar cansados de saber, é totalmente dedicado à aniversariante do dia, minha sagitariana favorita. Camila, não teria outro lugar que não esse pra eu te desejar todas as melhores coisas desse mundo, você não merece menos que isso. Te amo e sou grata a qualquer coisa maluca que tenha feito o meu caminho cruzar com o teu, foram tantos presentes desde que você chegou que eu não poderia ser menos do que grata pra caralho. Essa história, inclusive, é mais uma dessas coisas malucas que você me trouxe. Feliz aniversário, aproveite seu cu! <3

Aos demais, boa leitura! :)

Aos demais, boa leitura! :)

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Alexandre

Nem que eu fosse o mais inteligente dos homens conseguiria explicar a gama de sentimentos que invadem meu peito nesse momento, é como se tudo finalmente se encaixasse e fizesse sentido, como se eu tivesse passado a vida inteira pra chegar até esse momento. Com ela.

Ah, ela... Como explicar o furacão que é Giovanna?

Ela me fazia sentir como se eu fosse um completo bobo, completamente rendido aos seus pés e sem vergonha nenhuma disso. Por ela, repetiria tudo isso e muito mais.

O medo de não conseguir seu perdão tinha me invadido de maneiras tão dolorosas que eu sequer consegui prestar atenção no que eu fazia no trabalho naquela semana, só conseguia pensar nela. Dei graças a qualquer divindade existente pelo fim do ano letivo na faculdade, ainda mais ao se pensar que era o meu último.

Já tinha finalizado o meu TCC e o apresentaria no início do ano que vem devido a bagunça da grade horária da UERJ em relação aos formandos, mas nada novo pra quem já tinha passado bons anos no meio daquela bagunça gostosa.

Vicente tinha aproveitado o fim das aulas para fazer uma pequena viagem com a mais nova namorada para o nordeste, boatos fortíssimos de que iria conhecer os sogros e o irmão — diga-se de passagem bem ciumento — de Ana Bárbara. Queria ser uma mosquinha pra poder assistir o terror psicológico que a família soterocarioca iria fazer com aquele pobre coitado.

Como se eu sequer pudesse ousar estar nesse papel quando me encontrava em uma situação muito pior que a dele, ele só não sabia disso — ainda.

Assim sendo, sozinhos no apartamento por alguns dias, eu e Giovanna estávamos aproveitando para nos conhecermos mais sem todo aquele medo latente de sermos pegos no flagra pelo irmão dela. Então, íamos vivendo dia após dias como se o mundo lá fora não existisse, como se fôssemos só nós dois.

— Ale, você viu onde eu coloquei meu protetor solar? Não tô achando em canto nenhum dessa casa. — ela resmungou irritada.

Mas também não era pra menos, as coisas dela estavam uma completa bagunça, espalhadas por todos os cômodos daquele lugar. Como estávamos dormindo todas as noites juntos, acabava que ela levava alguns itens pessoais pro meu quarto e eles acabavam se perdendo em algum lugar no meio do caminho.

Menina VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora