6. há uma luz no fim do túnel dos desesperados.

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Meio dia ainda dá pra dar bom dia, né? rs 

Dedico esse capítulo para todas as queridas que me pedem att 24/7, não preciso nem colocar nomes, porque vocês serão capazes de se identificar. <3

Um cheiro e até semana que vem. Boa leitura! :)

 Boa leitura! :)

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Alexandre

A ilusão de acreditar que temos total controle dos nossos pensamentos e ações é a pior enganação que a nossa mente pode nos causar, principalmente quando a gente tem certeza de que está se metendo em uma furada difícil de sair. Eu sou a prova viva disso.

Desde aquele maldito beijo que eu sinto que estou enlouquecendo aos poucos, como se nenhum neurônio conseguisse funcionar dentro da minha própria cabeça. Não conseguia esquecer todas as sensações que eu senti ao experimentar o doce dos seus lábios, da sensibilidade dos meus dedos tocando cada parte do seu corpo e da explosão que éramos juntos.

Nunca tinha experienciado com nenhuma outra mulher o que havia acontecido com Giovanna, esse arrebatamento de emoções, o tesão atingindo níveis jamais sentidos por mim antes. Talvez seja por isso que eu não consigo focar em outra coisa desde aquela maldita noite de ontem.

Eu estava perdidamente fodido, em todos os sentidos da palavra.

Não esperava que ela fosse ser corajosa o suficiente pra me beijar quando eu me sentia o maior dos covardes por esconder a cada dia o que eu venho sentindo desde que ela chegou pra mexer na minha paz, de como o meu corpo acende só de pensar nela, nas coisas que eu poderia fazer com ela.

As más línguas sempre teceram inúmeros elogios à ela, mesmo que eu fingisse não me interessar pelo assunto, como um bom fofoqueiro, acabava pegando uma conversa ou outra por aí. Talvez fosse por isso que praticamente todos os homens dessa faculdade sonham em ter uma noite com ela, e eu não queria me tornar mais um nessa lista, mas não estava sendo fácil.

Quando Vicente me convidou para irmos até uma festa na casa da Babi, uma de suas amigas do direito, acabei aceitando pela chance de encontrar qualquer outra mulher que me despertasse o interesse e eu pudesse parar de ter esse tipo de pensamento sobre alguém que eu não podia sequer cogitar pensar. Não em relação a ela.

Mas obviamente que não passou pela minha cabeça o quão difícil seria ficar no mesmo ambiente que ela, quando ela não usava nem pano suficiente para cobrir todas as partes necessárias do seu corpo. Era tortura. E eu que tinha me submetido a isso.

Tudo que eu sentia em relação a ela era totalmente carnal, desejo na sua forma mais pura. Não tinha como sentir algo além disso por alguém como Giovanna, uma mulher que é o completo oposto de mim e das pessoas pelas quais me interesso. É tudo sobre carne, apenas isso.

E curiosidade, eu acho. Depois do beijo, minha mente ficou imaginando como seria se fôssemos além, se experimentássemos cada parte do corpo do outro. Seria a mesma explosão? A mesma intensidade? Ou seria o estopim pra um caminho sem volta?

Menina VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora