Giovanna é apenas uma estudante de Relações Públicas aprendendo a viver a vida adulta longe da asas dos pais superprotetores, querendo aproveitar tudo de melhor que a noite carioca tem a lhe oferecer. Inconsequente, explosiva, um espetáculo à parte...
Ei :) Duas atts em dois dias seguidos é o suficiente pra vocês me deixarem em paz por um século? kkkkkkkkkk
Tem sido uma experiência bem gostosa escrever essa história, por mais que ela seja algo mais curtinho e rápido. Fiquei chocada que soltei o primeiro capítulo dia 20 de setembro e já estamos caminhando pro oitavo... Mas fico feliz que estejam curtindo.
Boa leitura! <3
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Alexandre
Assim que abro os meus olhos uma enxurrada de lembranças invadem os meus pensamentos, sem que eu sequer tenha tempo de despertar totalmente. Automaticamente procuro qualquer sinal do corpo de Giovanna no quarto, mas não havia nada. Eu estava completamente sozinho, muito provável que ela tenha fugido no meio da noite com medo de Vicente encontrar a gente nessa situação.
Eu não tinha nem me preocupado com isso, caí no sono sem nem perceber de tão cansado que estava. A noite tinha sido surreal, algo fora da caixinha. Sentia todos os músculos do meu corpo dolorido pelas incontáveis vezes que havíamos transado em uma única madrugada, incansáveis.
Se eu já tinha a certeza de que nós nos encaixávamos bem só com um beijo, nossa noite de sexo tinha elevado essa certeza a niveis estratosféricos.
Tento buscar na minha mente palavras que possam expressar o que aconteceu nesse quarto, mas nem que eu fosse o mais genial dos homens conseguiria. Foi algo fora da curva, e isso me apavora. Me apavora porque eu não tenho ideia de como lidar com isso, ou talvez porque eu tenha plena noção da merda que fizemos.
Como voltar atrás depois de ter tido o privilégio de experimentar cada pedaço daquele corpo? Como esquecer a sensação dos nossos corpos se encontrando? É humanamente impossível.
As imagens da noite anterior se repetem na minha cabeça em uma frequência anormal, não consigo pensar em mais nada que não fosse Giovanna. Ela toda linda da cabeça aos pés como imaginei que seria, ela por cima de mim, o sabor doce do seu corpo, a maneira perfeita que nós nos encaixamos, seus gemidos que eram capazes de me fazer cometer loucuras só pra ouvir aquela voz sussurrada em meu ouvido.
Chacoalho minha cabeça tentando afastar todas essas lembranças pra conseguir focar no presente, que porra eu iria fazer agora?
Contar para Vicente estava fora de cogitação, até porque só tinha sido uma noite de sexo, nada além disso. Mas como eu teria coragem de olhar no fundo dos olhos dele sabendo o que eu tinha feito com Giovanna? Aliás, o que nós fizemos juntos.
Não vou isentá-la de culpa nessa história, ela quis e provocou tanto quanto eu, se bobear até mais. Fizemos porque tivemos vontade, e é isso. Só que eu também tenho a certeza de que se ele descobrisse, não ficaria contra a irmã. Ou seja, só eu tomaria no meu cu.
