10. chega e beija minha boca, faz um fuzuê.

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oi mis amores. 

só um ponto sobre esse capítulo: o bar em questão é 100% inventado por mim, baseado na estética de um lugar que tem na minha cidade e que eu achei que fazia sentido com a proposta do que eu queria. 

bella, aninha, vitoria anna, josy, fernanda e principalmente pra nossa mamãezinha da antonella, caroline. esse é pra vcs <3

boa leitura :)


Alexandre

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Alexandre

Inferno.

Essa é a palavra que define perfeitamente a semana de cão que eu tive, talvez a pior de toda a minha existência nessa terra. E nem é exagero da minha parte.

Após um final de semana pra lá de esquisito, ainda tive que lidar com uma briga desnecessária com Giovanna logo na segunda-feira. Desnecessária porque já havíamos combinado o que tinha de ser combinado, era só seguir e pronto. Mas era óbvio que as coisas não seriam tão simples, não com ela, uma completa maluca.

Me estressa o fato de que ela nem sabe pelo que está brigando, só não gosta que as pessoas a contrariem, quer mandar e desmandar por onde passa. Mas isso não acontece comigo porque eu não deixo, prefiro uma briga pela frente do que deixar ela achar que manda em alguma coisa.

E é óbvio que nós não nos falamos nenhum dia depois de lá, sempre que eu aparecia em algum cômodo compartilhado da casa, ela arrumava um jeito de sair ou vice-versa. Sei que em algum momento a gente vai ter que lidar com isso e bater de frente, mas vou postergar o máximo que eu conseguir.

Ainda mais que a minha fala da nossa última conversa tinha a afetado, eu sabia que sim. Até mesmo eu tinha me arrependido do que disse na hora que saiu da minha boca, mas já era tarde demais. Foi cruel, mas foi necessário pra dar fim em algo que só nos traria problemas.

E eu estava pagando todos os meus pecados.

A minha semana não poderia ter sido pior, principalmente pelo cansaço de começar em um trabalho novo onde eu não conhecia nada nem ninguém e tinha que ficar pedindo ajuda o tempo todo até me acostumar. Minha cabeça parecia que iria explodir de tanto que eu tinha botado ela pra trabalhar naqueles dias, complicadíssimo.

Pra piorar, ainda tinha sido escalado pra trabalhar na sexta-feira, o dia mais lotado no barzinho por conta da faculdade. Isso significava que eu sairia da aula por volta das dez e pouco da noite e ainda trabalharia madrugada adentro até o fechamento do lugar. Não tem corpo que aguente essa rotina, mas era o que dava pra fazer por enquanto.

Precisava do dinheiro extra do bar pra complementar minha renda, então tinha que aguentar a rotina mais corrida pelos próximos meses até que eu fosse efetivado no Centro e não precisasse mais fazer bicos de madrugada.

Menina VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora