CAPÍTULO 04

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Eu não tinha exatamente uma grande vida sexual, porque sempre que começava a ter sentimentos por alguém, esse alguém simplesmente... desaparecia. Ninguém sabia por onde ou como, só eram apagados da face da terra. Carlos era o culpado por isso, é claro.

Quando a imagem daquele Apollo alto e chocante apareceu, um choque percorreu o meu corpo. Comecei a imaginar os braços dele em mim...

— Magnus... que gato! Até eu deixaria aquele cowboy me levar pra uma volta...

Fiquei vermelha com esses pensamentos safados. Ele era o pai do meu aluno. Imagens dele apareceram uma depois da outra, a noite toda...
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Levantei num pulo quando senti o sol da manhã no meu rosto.

— 6:30?! Estou tão atrasada!

Nunca na minha vida eu dirigi tão rápido quanto naquele dia. Quando entrei no escritório da Diretora Hoffmann, estava ofegante.

Vera: Sra. Carvalho. Você está atrasada por quê?

Pensando rápido, inventei a mentira mais ridícula na história das mentiras.

— Eu tive um pneu furado. Tive que deixar o meu carro na rua e andei até aqui.

Vera: Sra. Carvalho, você sabe que eu vi você estacionando o carro aqui, certo?! Essa é uma escola renomada e coisas assim não serão toleradas.

Pela próxima meia hora, eu tive que ouvir ela resmungando. Ela me avisou sobre o dia anterior, me disse que devia dar um jeito em mim. De qualquer jeito, evitei uma punição dessa vez, mas estava sobre gele fino.
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EM ALGUM LUGAR PERTO DO FINAL DA AULA...

Eu estava finalizando as coisas com os meus alunos quando alguém invadiu a sala. Me virei e me deparei com os olhos azuis mais intensos do mundo, que pertenciam ao cara que eu acreditava ser o Sr. Fevereiro do calendário de cowboys gatos. As crianças não pareciam surpresos com a presença dele. Eu fui até a porta.

— Hm... Olá? Senhor... hm...

???: Bem, ele não estava errado... você realmente é uma coisa. Querida, você realmente é uma benção pra essa cidade!

Me faltaram palavras. Eu não sabia como responder a esse comentário presunçoso.

???: Qual é o problema, querida? O gato comeu a sua língua?

— Senhor, quem quer que seja, por favor saiba que a aula ainda não acabou. Peço gentilmente que saia da sala de aula, e volte quando o sinal tocar. Caso contrário, vou ter que chamar a segurança.

???: Ele estava certo sobre uma coisa... você é agressiva.

O homem estalou a língua e piscou para mim. Eu tive um desejo ardente de socar ele naquela sua linda cara convencida. Naquele momento, o sinal tocou. Meu pequeno ajudante Ben foi até nós e colocou os braços ao redor do Sr. Fevereiro.

Ben: Papai Dominic! Você está aqui!

Dominic: Olá, meu homenzinho.


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Dominic Torres, 27 anos

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Dominic Torres, 27 anos. Dono de um rancho/ Cowboy

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— Papai Dominic?!
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MAIS CEDO NAQUELE DIA...

Dominic: Vamos, Magnus, me conte mais! Como ela é? Ela é gata? Bonita? Ela é parecida com a nossa Cassandra?

Magnus: Ela nunca vai ser como a nossa Cassandra e você sabe disso! Agora me deixe em paz!

Dominic: Tudo bem, seu velho reclamão! Vou ver ela eu mesmo!
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NAQUELA TARDE...

— ( Papai Magnus? Papai Dominic? O que está acontecendo aqui?! )


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Até o próximo capítulo!

LAÇADA PELO COWBOY+18Onde histórias criam vida. Descubra agora