CAPÍTULO 18

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AÇUCENA CARVALHO

MANHÃ SEGUINTE...

O sol no meu rosto me dizia que eu tinha que levantar. Eu olhei para Dominic, que ainda estava dormindo, e fui me trocar no quarto. O tempo lá fora prometia um dia meio frio e agradável de outono. Eu fui para a sala acordar Dominic. Ele estava roncando silenciosamente quando toquei no seu ombro. Ele abriu os olhos e sorriu pra mim.

Dominic: Querida, que ótimo começo pra semana. Você está absolutamente incrível.

 Você está absolutamente incrível

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— Brigada, Dominic. Nós devíamos ir. Vou me atrasar se a gente não se apressar.

Ele levantou num pulo e passou as mãos pelo cabelo. Meus olhos caíram na sua ereção matinal e eu fiquei vermelha. Dominic notou isso e se ajustou, me deixando ainda mais desconfortável.

Dominic: Você tem algo gelado?

— Algo o quê?

Ele riu e olhou para baixo, para o seu "amigo".

Dominic: Não posso sair na caminhonete com essa coisa furiosa na minha calça. Preciso de algo para me esfriar, se é que você me entende.

(...)

NAQUELA TARDE...

Eu estava olhando algumas anotações enquanto as crianças faziam as atividades quando ouvi o sinal.

— Tudo bem, crianças, é isso por hoje. Sem tarefa de casa.

As crianças ficaram felizes e riram, e pais começaram a entrar. Eu notei o Ben olhando para a porta com um olhar triste.

— Ei, Ben, o que foi?

Ben: Ninguém veio me buscar.

— De quem é a vez hoje?

Ben: É a vez do papai Magnus... mas ele não está aqui.

Eu vacilei quando ouvi o nome dele, mas fiquei calma.

— Bem, não se preocupe, eu fico com você até ele chegar.

Foi nesse momento que Magnus entrou na sala de aula. Ele não conseguia me olhar nos olhos e falou com o Ben numa voz rouca.

Magnus: Vamos, Ben.

— Ben, pode esperar pelo seu pai lá fora? Eu preciso falar com ele.

Ben olhou para Magnus com um olhar questionador.

Magnus: Só vá. Fique no carro.

Ben saiu e Magnus se virou pra mim.

Magnus: O que você quer agora?

Eu não aguentava ver ele tão bravo, então usei meus poderes femininos nele. Eu me aproximei, coloquei os braços ao redor do seu pescoço e o beijei. Senti as mãos dele indo até a minha bunda, mas de repente Magnus parou.

Magnus: Aqui não.

Eu soltei um grunhido descontente, mas ele me beijou de novo, seus braços fortes me puxando para mais perto dele. Quando Magnus me soltou, todo o calor do momento anterior sumiu.

Magnus: Sra.Carvalho, você vai ser punida por isso. Vou te pegar com força e por muito tempo.

Eu tremi com o tom de voz dele. Magnus se virou para sair e disse:

Magnus: Esse fim de semana. É aniversário do Ben. Não faça planos.

— Eu...

Antes de eu poder falar qualquer coisa, ele saiu com pressa.

— Que homem confuso e estranho...

(...)

NAQUELE FIM DE TARDE...

Depois de uma caminhada exaustiva até em casa, cheguei na minha porta, contente porque finalmente poderia descansar um pouco.

— O que é isso? Alguém esteve aqui?

Foi então que ouvi uma batida. Alguém ainda estava lá.

— Não vou ficar aqui de jeito nenhum!

Eu me virei, pronta para ir embora, mas minha curiosidade me fez olhar dentro da casa para ver o que estava acontecendo.

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Até o próximo capítulo.

LAÇADA PELO COWBOY+18Onde histórias criam vida. Descubra agora