AÇUCENA CARVALHO
MANHÃ SEGUINTE...
O sol no meu rosto me dizia que eu tinha que levantar. Eu olhei para Dominic, que ainda estava dormindo, e fui me trocar no quarto. O tempo lá fora prometia um dia meio frio e agradável de outono. Eu fui para a sala acordar Dominic. Ele estava roncando silenciosamente quando toquei no seu ombro. Ele abriu os olhos e sorriu pra mim.
Dominic: Querida, que ótimo começo pra semana. Você está absolutamente incrível.
— Brigada, Dominic. Nós devíamos ir. Vou me atrasar se a gente não se apressar.
Ele levantou num pulo e passou as mãos pelo cabelo. Meus olhos caíram na sua ereção matinal e eu fiquei vermelha. Dominic notou isso e se ajustou, me deixando ainda mais desconfortável.
Dominic: Você tem algo gelado?
— Algo o quê?
Ele riu e olhou para baixo, para o seu "amigo".
Dominic: Não posso sair na caminhonete com essa coisa furiosa na minha calça. Preciso de algo para me esfriar, se é que você me entende.
(...)
NAQUELA TARDE...
Eu estava olhando algumas anotações enquanto as crianças faziam as atividades quando ouvi o sinal.
— Tudo bem, crianças, é isso por hoje. Sem tarefa de casa.
As crianças ficaram felizes e riram, e pais começaram a entrar. Eu notei o Ben olhando para a porta com um olhar triste.
— Ei, Ben, o que foi?
Ben: Ninguém veio me buscar.
— De quem é a vez hoje?
Ben: É a vez do papai Magnus... mas ele não está aqui.
Eu vacilei quando ouvi o nome dele, mas fiquei calma.
— Bem, não se preocupe, eu fico com você até ele chegar.
Foi nesse momento que Magnus entrou na sala de aula. Ele não conseguia me olhar nos olhos e falou com o Ben numa voz rouca.
Magnus: Vamos, Ben.
— Ben, pode esperar pelo seu pai lá fora? Eu preciso falar com ele.
Ben olhou para Magnus com um olhar questionador.
Magnus: Só vá. Fique no carro.
Ben saiu e Magnus se virou pra mim.
Magnus: O que você quer agora?
Eu não aguentava ver ele tão bravo, então usei meus poderes femininos nele. Eu me aproximei, coloquei os braços ao redor do seu pescoço e o beijei. Senti as mãos dele indo até a minha bunda, mas de repente Magnus parou.
Magnus: Aqui não.
Eu soltei um grunhido descontente, mas ele me beijou de novo, seus braços fortes me puxando para mais perto dele. Quando Magnus me soltou, todo o calor do momento anterior sumiu.
Magnus: Sra.Carvalho, você vai ser punida por isso. Vou te pegar com força e por muito tempo.
Eu tremi com o tom de voz dele. Magnus se virou para sair e disse:
Magnus: Esse fim de semana. É aniversário do Ben. Não faça planos.
— Eu...
Antes de eu poder falar qualquer coisa, ele saiu com pressa.
— Que homem confuso e estranho...
(...)
NAQUELE FIM DE TARDE...
Depois de uma caminhada exaustiva até em casa, cheguei na minha porta, contente porque finalmente poderia descansar um pouco.
— O que é isso? Alguém esteve aqui?
Foi então que ouvi uma batida. Alguém ainda estava lá.
— Não vou ficar aqui de jeito nenhum!
Eu me virei, pronta para ir embora, mas minha curiosidade me fez olhar dentro da casa para ver o que estava acontecendo.
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Até o próximo capítulo.
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LAÇADA PELO COWBOY+18
RomanceChamo-me Cíntia Almeida, ou me chamava, agora sou Açucena Carvalho. Forçada a me casar com um velho asqueroso, amigo do meu pai, decidi fugir para bem longe. Acabei em uma pequena cidade chamada Pendleton, encontrei lá a minha paz. Mas, essa paz não...